O emprego na indústria brasileira não teve variação em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2012. No entanto, em relação a janeiro do ano passado, a criação de postos de trabalho no setor recuou 1,1%, confirmando o 16º resultado negativo consecutivo nessa comparação, conforme divulgou nesta sexta-feira (15) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, do IBGE, em janeiro de 2013, o recuo de 1,1% frente a janeiro de 2012 foi reflexo das demissões em dez dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo ocorreu na região Nordeste (-4,8%), onde 14 dos 18 setores investigados demitiram mais do que contrataram. Os maiores impactos ocorreram nas indústrias de alimentos e bebidas (-7,0%), calçados e couro (-5,7%), refino de petróleo e produção de álcool (-14,0%), vestuário (-4,3%), indústrias extrativas (-9,9%) e têxtil (-4,8%). As indústrias de São Paulo (-1,0%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Pernambuco (-9,0%) e Bahia (-4,2%) registraram taxas negativas no nível de ocupação. A pesquisa do IBGE mostra que o valor da folha de pagamento real caiu 5% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2012. Foi a segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, acumulando, segundo o instituto, perda de 6,9%. Já em relação a janeiro do ano passado, o valor da folha de pagamento na indústria cresceu 0,9%, registrando o 37º resultado positivo consecutivo do indicador.
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