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Elize deve ficar presa até o julgamento |
Elize Matsunaga pagou cerca de R$ 7 mil ao detetive particular que contratou para investigar o marido, o diretor-executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, morto a tiros e esquartejado pela bacharel em direito. De acordo com o portal G1, a informação foi confirmada, nesta quarta-feira (20), pelo promotor José Carlos Cosenzo, que denunciou Elize à Justiça pelo crime ocorrido em 19 de maio em São Paulo. Para o promotor José Carlos Cosenzo, Elize agiu com duas motivações - dinheiro e medo de perder o casamento. Sobre a traição que motivou a discussão dos dois antes do crime, Consenzo diz que Elize "estava assistindo a um filme da qual já foi protagonista", já que ela própria havia sido amante de Marcos quando ele ainda era casado com a primeira mulher. O juiz Adilson Paukoski Simoni, que acatou o pedido Ministério Público, converteu a prisão temporária de Elize em preventiva. Assim, a bacharel em direito, que agora é considerada ré no processo, deve ficar presa até o julgamento. A promotoria ainda listou oito testemunhas do MP e mais 3 do júri que devem ser ouvidas na audiência de instrução, ainda sem data marcada. Nesta etapa, deve ser definido se Elize agiu sozinha ou teve ajuda no crime. Elize foi denunciada por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que impossibilitou defesa da vítima e meio cruel. Ela também irá responder por ocultação de cadáver.