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BRASIL

Dilma fala sobre medidas que serão tomadas após manifestações

A presidente firmou cinco pactos para atender as reivindicações dos protestos

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24/06/2013 às 17:06 • Atualizada em 01/09/2022 às 9:44 - há XX semanas
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A presidente Dilma Rousseff se reuniu na tarde desta segunda-feira (24) com representantes do Movimento Passe Livre, governadores e prefeitos do Brasil, para apresentar as ações emergenciais a serem tomadas após os protestos que se espalharam em todo país.
De acordo com o discurso da presidente, o governo assume a partir de agora, cinco pactos para atender as reivindicações, que são eles: 1º PACTO - (Economia) responsabilidade fiscal para estabilizar a economia e controlar a inflação. 2º PACTO - (Política) construção de ampla e profunda reforma política, ampliando a participação popular. 3º PACTO - (Saúde) acelerar os investimentos já contratados em hospitais, UPA's e unidades de saúde. 4º PACTO - (Mobilidade) dar um salto de qualidade no transporte público das grandes cidades, sendo destinados R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana. 5º PACTO - (Educação) maior investimento na educação pública, buscando o desenvolvimento através da alfabetização, educação em tempo integral, ensino técnico e superior.
Compareceram governadores e prefeitos de várias cidades do país
Além dos pactos assumidos, Dilma ressaltou que o país passa pelo maior processo de mudança da história, buscando que as melhorias continuem a acontecer gradativamente. "O Brasil está maduro e não quer mais continuar onde está", afirmou. A presidente ainda disse que vai propor a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. Dilma propôs ainda uma nova legislação que considere a "corrupção dolosa [quando há intenção] como crime hediondo", com penas mais severas. A presidenta pediu ainda agilização na implantação da Lei de Acesso à Informação. Sobre a educação, a governante informou que está sendo estudada a possibilidade de 100% dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal a serem recebidos pelos governos e prefeituras sejam investidos na educação. Dentre os itens citados, as maiores atenções foram voltadas para a mobilidade urbana e saúde. Em relação a contratação de médicos estrangeiros, Dilma justificou que o país não pode mais ter áreas que não recebem atendimento. "Sabemos que não vamos mudar a saúde só com a contratação de médicos, mas existem áreas do nosso país que não tem atendimento e isso tem que acabar", ressaltou. Como resposta ao motivo inicial das manifestações, o transporte público, Dilma anunciou que será criado um Conselho Nacional de Transporte Público, que trará maior transparência no cálculo das tarifas de ônibus, metrôs e trens, além de manter congeladas algumas dessas cobranças. No momento, a presidente está reunida com 53 representantes dos estados e municípios para definir representantes por regiões para fiscalizar o cumprimento dos pactos assumidos.

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