O diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale , Luciano Siani, afirmou há pouco que a Vale vai oferecer uma doação de R$ 100 mil a cada família de vítimas da tragédia em Brumadinho . Segundo Siani, esse valor não é indenização, é uma doação. Até o momento, o número de mortos em decorrência do rompimento da barragem 1 da Mina do Feijão chega a 60, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Siani também prometeu a contratação de uma equipe de psicólogos para auxiliar as famílias das vítimas da tragédia. Os profissionais trabalham no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e são especializados no atendimento a vítimas de grandes tragédias. Eles devem ser incorporados nos próximos dias às equipes de apoio e vão reforçar o time de 200 psicólogos da própria mineradora que já estão atuando no município mineiro.
Segundo o direitor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, a empresa continuará pagando, por tempo indeterminado, os royalties de mineração à prefeitura de Brumadinho, para não prejudicar a arrecadação tributária do município de Brumadinho.
O rompimento da barragem vem afetando diretamente a mineradora. As ações da Vale registraram a maior queda de sua história e perderam mais de R$ 72 bilhões de seu valor de mercado no primeiro dia de negociação dos papéis no Brasil após o desastre em Brumadinho (MG). A queda foi de 24,52%, a R$ 42,38. Em Nova York, os recibos das ações da mineradora (ADRs, na sigla em inglês) recuavam 17,2%, após já terem caído 8% na sexta-feira, dia em que o pregão na B3 estava fechado devido a feriado municipal.
Decisões judiciais já determinaram o bloqueio de mais de R$ 11 bilhões das contas da Vale, para garantir o atendimento das vítimas e para compensação dos danos ambientais causados pelo despejo dos rejeitos. Segundo o governo de Minas Gerais, a empresa já depositou R$ 1 bilhão referentes aos bloqueios na Justiça.
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Redação iBahia
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