A construtora Delta decidiu deixar o consórcio Maracanã 2014, responsável pela reforma, para a Copa do Mundo, do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A empresa é investigada pela Polícia Federal devido ao suposto vínculo como bicheiro Carlos Augusto Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro pela PF. Ele é apontado como o chefe de uma quadrilha de jogo ilegal em Goiás e responsável pela montagem de uma rede de corrupção que envolveria governantes, parlamentares e empresários. A empresa alegou falta de condições financeiras para continuar integrando o consórcio responsável pela obra do Maracanã, orçada em R$ 859 milhões. O consórcio é formado pela Odebrecht Infraestrutura, com 49% de participação, a Andrade Gutierrez (21%), e a Delta Construtora, 30%. O presidente da Delta, Fernando Cavendish, previu em entrevista na quinta-feira (19) que a Delta vai “quebrar” emrazão das denúncias que envolvem a empresa com Cachoeira. “Vou quebrar. Quando a mídia vem com essa intensidade, existe uma reação imediata de órgãos de controle”, afirmou. O Consórcio Maracanã 2014 informou que está garantida a conclusão das obras do estádio dentro do prazo. A Controladoria-Geral da União instaura amanhã processo administrativo que pode resultar no impedimento da Delta em contratar comórgãos públicos e suspensão de contratos como governo.
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