Mais de 108 mil moradores do Rio Grande do Sul, de pelo menos 33 cidades, foram afetados pelas inundações causadas por fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana e que já provocaram a morte de uma pessoa. As informações foram divulgadas neste sábado (23) pela Defesa Civil do estado. De acordo com o órgão, 16 municípios decretaram situação de emergência e outros 17 já enviaram uma Notificação Preliminar de Desastre, processo que antecede ao anúncio de emergência. A maioria dos estragos foi registrada entre os dias 20 e 21 de julho, devido ao transbordamento de rios no interior do estado e na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com o governo, 11.590 pessoas estão desalojadas e 5.573 pessoas foram encaminhadas para escolas e ginásios públicos até que as águas baixem. Entre as cidades mais afetadas estão Novo Tiradentes, Arvorezinha, Bom Princípio, Arvorezinha, Itapuca e Encantado. Nesta última, que fica a 141 km da capital do estado, 12.500 moradores de 12 bairros foram afetados pelo transbordamento do Rio Taquari. Desmoronamentos foram registrados em Parobé, que fica a 79 km de Porto Alegre, mas não houve registro de feridos. Morte Na quinta-feira (21), a Defesa Civil já havia confirmado a localização do corpo de um agricultor de 41 anos que estava desaparecido em Santo Augusto, no noroeste do Rio Grande do Sul. Ele é considerado a primeira vítima das chuvas no estado e teria sido arrastado pela correnteza quanto tentava atravessar um riacho que, devido à grande quantidade de chuvas, está acima do nível normal. Segundo a previsão do tempo, as chuvas darão uma trégua neste fim de semana em grande parte do estado, com atenção apenas para São José do Norte, onde há risco de tempestade. Apesar do período de calmaria, a Defesa Civil já trabalha para evitar novos desastres com o retorno das tempestades a partir da próxima quinta-feira (28). Nordeste Em Pernambuco, que também registrou estragos pela chuva desta semana, apenas a cidade de Goiana, a 60 km da capital Recife, continua com famílias desabrigadas. De acordo com o coronel Cassio Sinonar, coordenador da Defesa Civil do estado, 250 famílias foram levadas para escolas públicas enquanto as águas do Rio Goiana não baixam. Na Paraíba, o governo criou um grupo de trabalho que vai auxiliar nas obras emergenciais em estradas estaduais e federais, danificadas por temporais e que apresentam risco aos motoristas. As informações são do G1.
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