Como novo pedido de socorro das distribuidoras de energia, por mais R$ 7,9 bilhões do governo para não sucumbir ao rombo energético previsto até o fim do ano, o total de ajuda para as elétricas em 2014 poderá chegar a R$ 19,1 bilhões. Isso porque o segmento já torrou um empréstimo de R$ 11,2 bilhões para pagar despesas de fevereiro, março e parte de abril. Dessa forma, a fatura de 2014 para os consumidores nos próximos anos chegará a 19,1%, já que cada bilhão despejado no setor representa 1 ponto percentual de aumento nas tarifas. “Mas isso fatalmente será diluído em mais de um reajuste anual. Se for em dois anos, o impacto é de 9,5% por ano. Mas se for em três anos, esse peso já cai para 6,3% em cada período. Um novo empréstimo para o setor pode ser negociado em um número de parcelas maior, aumentando também o prazo para que o repasse nas contas de luz seja efetivado”, avaliou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite. Veja também: "Cuide bem do nosso filho", diz suposta carta de despedida escrita por mãe do garoto Bernardo Apesar da conta salgada de 2014, o executivo garantiu que os problemas do setor não voltarão a se repetir em 2015, evitando novos custos para os consumidores nos anos seguintes. “No ano que vem, temos a entrada de cotas de energia de concessões que vencem em 2015, zerando a exposição das distribuidoras ao mercado à vista de energia e dando viés de baixa para as tarifas. A exposição foi uma condição atípica de 2014”, afirmou Leite. Para ele, o que continuará trazendo volatilidade para o setor é a questão hidrológica, da falta de chuvas, que obriga o despacho de usinas térmicas.
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