Um plano estratégico para combater a pirataria no país e a criação de uma alternativa para a inclusão econômica de quem vive à margem, na ilegalidade, serão os principais desafios do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), disse nesta terça-feira (7) o presidente do conselho, Paulo Abrão, ao abrir a primeira reunião do ano. No encontro, tomaram posse os novos conselheiros e os membros do painel de colaboradores. A nova composição do conselho foi anunciada em dezembro do ano passado, por meio de um processo público. "O primeiro desafio do conselho é criar uma alternativa econômica que permita uma forte inclusão de quem vive à margem da ilegalidade. É preciso fazer um melhor aproveitamento das estatísticas. O conselho ainda não tem uma rede de dados para avaliar o andamento do combate à pirataria", admitiu Abrão. Para ele, o ingresso de novos colaboradores no conselho é importante para que novas ideias sejam discutidas e as ações de combate sejam mais efetivas. De acordo com a conselheira Ana Lúcia Medina, a pirataria de produtos deve ser combatida por meio de planos estratégicos que envolvam ações econômicas, repressivas e de conscientização da população. "É preciso reavaliar a questão econômica no país. A população passa a comprar produtos pirateados em razão dos altos valores dos produtos originais". Em 2012, os trabalhos do conselho serão concentrados no aperfeiçoamento das metodologias de diagnóstico e de avaliação dos impactos econômicos da pirataria. Na próxima reunião, no dia 13 de março, serão discutidas as ações voltadas para as cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014 e para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade