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Comissão de Direitos Humanos proíbe acesso do público em reuniões

A iniciativa foi do deputado e pastor Marco Feliciano, presidente do colegiado

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03/04/2013 às 16:44 • Atualizada em 02/09/2022 às 7:30 - há XX semanas
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Na tarde desta quarta-feira (3), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento que restringe as reuniões do colegiado a parlamentares, servidores e imprensa, proibindo, dessa forma, o acesso do público. A iniciativa foi do deputado e pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão. A justificativa de Feliciano para este requerimento são as fortes manifestações que aconteceram nas últimas reuniões contra o deputado nos corredores das comissões, além das que ocorrem nesta quarta-feira. Para o presidente da Comissão, a restrição do acesso é a única maneira de dar prosseguimento aos trabalhos. De acordo com a Folha de S. Paulo, o fechamento das reuniões foi aprovado com voto de aliados de Feliciano, que afirmou estar "sangrando" com a medida. "Não há ninguém que lamente mais do que eu [o fechamento]. Estou sangrando", disse o pastor. Ainda segundo a publicação, o deputado não deu um prazo para que as sessões voltem a ser feitas de portas abertas e disse que a medida tem previsão regimental. Reunião da ComissãoA Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados está reunida na tarde desta quarta-feira (3), mais uma vez a portas fechadas para impedir o acesso de manifestantes contrários à permanência de Feliciano (PSC-SP) na presidência do colegiado. Feliciano é acusado de racismo e homofobia. Do lado de fora, estão dezenas de defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros, que ainda tentam entrar no plenário da comissão. Mais um uma vez, policiais legislativos montaram um forte esquema de segurança nas proximidades da comissão para impedir o acesso dos manifestantes e garantir a circulação dos parlamentares e dos jornalistas corredores próximos aos plenários das comissões técnicas da Câmara. À Comissão de Direitos Humanos só têm acesso deputados, jornalistas e assessores parlamentares. Na reunião desta quarta-feira, estão sendo votados requerimentos de audiências públicas para debate de vários assuntos. O primeiro requerimento aprovado, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), é uma moção de repúdio a declarações consideradas homofóbicas do presidente em exercício da Venezuela e candidato às eleições deste mês, Nicolás Maduro, contra o candidato da oposição, Henrique Capriles. Também já foram aprovados pedidos investigação do concurso da Polícia Civil da Bahia, que exigia comprovante de virgindade das candidatas e de realização de audiências públicas sobre política de saúde indígena e violência contra a mulher indígena. *Com informações da Agência Câmara Notícias, Folha de S. Paulo e da Agência Brasil

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