Nesta terça-feira (3), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu um procedimento para apurar a condução do juiz Rudson Marcos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), durante a audiência do caso envolvendo a influencer Mariana Ferrer, de 23 anos. As informações são do Estadão.
Na chamada reclamação disciplinar, a corregedoria CNJ também solicitou informações sobre a existência de eventual apuração acerca do mesmo fato junto à corregedoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que também instaurou procedimento para apurar possível desvio de conduta ou omissão do juiz Rudson Marcos.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Santa Catarina (OAB/SC) também notificou o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, responsável pela defesa do acusado para apurar possíveis desvios éticos.
Para argumentar, a defesa do empresário André de Carmago Aranha exibiu, na audiência, fotos sensuais feitas por Mariana antes do acontecido e que não tinha relação com o fato. "Não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso e essa lábia de crocodilo", disse o advogado para a jovem.
De acordo com a apuração do Estadão, o advogado de Mariana Ferrer negou ao jornal que a absolvição tenha sido por "estupro culposo", conforme dito no site The Intercept, e que o juiz entendeu que haveria dúvida quanto a vulnerabilidade da vítima. Por isso, não haveria elementos suficientes para condenar o acusado.
Para o jornal, o Ministério Público de Santa Catarina reafirmou que o réu foi absolvido por falta de provas por estupro de vulnerável.
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Redação iBahia
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