Na terça-feira (6), o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou por unanimidade uma resolução que permite a continuidade do ensino remoto até dezembro de 2021, que vale para educação pública e privada. O texto precisa ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC).
Além disso, a proposta recomenda ainda que os sistemas de ensino não reprovem os estudantes. As redes poderão fundir os anos escolares dos estudantes, de modo que eles concluam no próximo ano o conteúdo que ficou prejudicado em 2020 devido à pandemia.
"O reordenamento curricular do que restar do ano letivo de 2020 e o do ano letivo seguinte pode ser reprogramado, aumentando-se os dias letivos e a carga horária do ano letivo de 2021 para cumprir, de modo contínuo, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior", diz o texto.
O documento também autoriza o estabelecimento de um quarto ano de ensino médio, como alguns estados já demonstraram interesse; as redes estarão liberadas a abrir turmas a alunos que concluírem a educação básica e quiserem voltar para recuperar aprendizagens perdidas em 2020.
Com relação a volta às aulas, o CNE explica que deve ser realizada de forma "gradual" em conformidade com protocolos produzidos pelas autoridades sanitárias locais e pelos sistemas de ensino.
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Redação iBahia
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