O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira que o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Gomes, envolveu agentes do Estado e políticos. Em entrevista ao programa "Entre Aspas", da Globonews, Jungmann disse ainda acreditar que o crime será solucionado até o fim do ano.
— Este assassinato da Marielle envolve agentes do Estado. Envolve inclusive setores ligados seja a órgãos de controle do Estado, seja inclusive a órgãos de representação política. Esse é um dos problemas que existem para fazer esse desvendamento — contou o ministro.
Quase cinco meses após o crime, pouco se sabe sobre quem matou e quem mandou matar a vereadora. Segundo Jungmann, a maneira como os assassinatos foram executados dificultam a solução do caso.
— A complexidade deriva do profissionalismo que ele foi feito e o fato que ele tem uma rede de intersecção, que eu poderia chamar daqueles que têm interesse em que aquilo acontecesse, que, aparentemente, porque tem que chegar e comprovar isso, é bastante ampla. Daí a grande dificuldade que se tem para esclarecer o caso Marielle — afirmou o ministro, acrescentando que a inteligência federal está à disposição para ajudar nas investigações da Polícia Civil do Rio.
O CASO
Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, no dia 14 de março. O motorista de Marielle, Anderson Gomes, também morreu no ataque. O veívulo em que estavam foi perseguido por um carro após deixar um evento na Casa das Pretas, na Lapa.
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Redação iBahia
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