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Caso Haíssa: PMs vão responder ainda por tentativas de homicídio

Em decisão, o juiz afirmou que as outras quatro pessoas presentes no veículo sobreviveram por causa das caixas de som que estavam no porta-mala do veículo

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23/01/2015 às 13:04 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:02 - há XX semanas
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Os policiais que mataram a operadora de telemarketing Haíssa Vargas Motta, de 22 anos, também vão responder por quatro tentativas de homicídio duplamente qualificados. No carro onde Haíssa estava, tinham mais quatro pessoas. O soldado e Márcio José Watterlor Alves e o cabo Delviro Anderson Moreira Ferreira estão presos.
Na decisão o juiz Glauber Bittencout Soares da Costa, da 1ª Vara Criminal de Nilópolis, afirmou que o veículo foi atingido por diversos disparos, e que o que protegeu as outras pessoas que estavam na hora foram as caixas de som que ficavam no porta mala. Nas filmagens da câmera da viatura é possível ver o Márcio colocando o corpo para fora do carro e disparando um fuzil. A justificativa para atirar, de acordo com a gravação, foi ter quatro pessoas e um "moleque" de boné. Na decisão em que decretou a prisão dos PMs, o juiz Glauber Bittencout citou o vídeo.No despacho o magistrado declara que "as imagens do que ocorreu na fatídica madrugada de agosto de 2014 estarreceram o país". O juiz ainda comentou que o vídeo mostra inúmeros disparos efetuados pelos policiais. Os policiais, que eram lotados no 41°BPM (Irajá), estão presos há uma semana no Batalhão Especial Prisonal (BEP), em Benfica.

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