O Caso Eloá voltou à tona na quinta-feira (4), após a exibição do primeiro episódio da nova temporada do programa Linha Direta.
Em 13 de outubro de 2008, um caso chocou o país. Lindemberg Alves Fernandes, de 22 anos, inconformado com o fim do relacionamento, invadiu o apartamento a ex-namorado Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, que estava na companhia de Nayara Rodrigues e outros amigos.
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Durante cerca de 100 horas, o Brasil acompanhou o drama que terminou de maneira trágica. O caso já tem 15 anos.
Mas o que aconteceu com Lindemberg?
O julgamento de Lindemberg aconteceu em fevereiro de 2012, quase quatro anos após a morte de Eloá. Ele foi acusado de cometer 12 crimes, incluindo homicídio qualificado de Eloá, tentativa de homicídio de Nayara Rodrigues da Silva e o sargento da Polícia Militar Atos Valeriano, sequestro e cárcere privado e disparo de arma de fogo.
Ele foi condenado a uma pena de 98 anos e 10 meses de prisão. Durante o julgamento, Lindemberg confessou que atirou em Eloá, mas negou ter planejado a morte da vítima. Ele também negou ter disparado contra o policial que participava das negociações e que tenha feito os amigos da vítima de reféns.
"Eu queria aproveitar e pedir desculpas publicamente à dona Tina por tudo que aconteceu", disse durante o julgamento
No entanto, em julho de 2013, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo reduziu a pena para 39 anos e 3 meses em regime fechado. Desde que foi condenado, Lindemberg cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé, na capital paulista.
Regime Semiaberto
Em junho de 2021, a Justiça autorizou Lindemberg a cumprir o restante da pena em regime semiaberto. A juíza Sueli de Oliveira Armani disse na época, após a decisão, que Lindemberg mantém bom comportamento na prisão. Além disso, que não existia infrações disciplinar graves registradas e que ele tinha obtido resultados favoráveis nos testes psicológicos e de periculosidade.
Nesta modalidade, os detentos têm direito a cinco saídas temporárias no ano, entre elas Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal.
Em março do mesmo ano, a 16ª Câmara de Direito Criminal de São Paulo negou um pedido da defesa de Lindemberg, para que ele cumprisse o resto da pena em regime semiaberto. O Ministério Público também foi contra a mudança.
Quatro meses após conseguir o regime semiaberto, a Justiça voltou a revogar o benefício, pois segundo laudos psiquiátricos, Lindemberg apresenta descontrole emocional e agressividade. Hoje, ele está em regime semiaberto novamente, no entanto, o Ministério Público recorreu e a decisão final do Ministério da Justiça ainda é esperada.
Redação iBahia
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