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Carioca cria 'WhatsZepam' para presentear 'viciados' em Whatsapp

Foi numa brincadeira como essa que o publicitário Marcelo Azevedo, de 39 anos teve a ideia

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30/04/2016 às 14:13 • Atualizada em 01/09/2022 às 3:10 - há XX semanas
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Em tempos de Whatsapp, quem nunca foi acusado — ou acusou alguém — de ser viciado no aplicativo faz parte de uma minoria. E foi numa brincadeira como essa que o publicitário Marcelo Azevedo, de 39 anos, teve uma ideia: o WhatsZepam, uma caixinha que imita a de um medicamento, mas, na verdade, contém balas de limão.
Marcelo explica que o trocadilho com o nome do aplicativo e o do remédio Diazepam, usado para tratar ansiedade, surgiu num almoço em família: "Quando acabou o almoço, todo mundo foi para o Whatsapp. Sogra, sogro, minhas filhas... Aí, a gente brincava "isso é doença, hein! Vocês têm que se tratar". Falei para a minha esposa: “olha, no próximo ‘mêsversário’ do Enzo (o caçula do casal, na época com 2 meses), vamos montar uma caixinha, imitando remédio, para tirar sarro do pessoal", explica.
Foto: Divulgação
Com a ajuda da esposa, a nutricionista Sabrina Azevedo, de 36 anos, ele elaborou o “produto" e deu para os parentes. Foi quando percebeu que a brincadeira poderia virar um negócio. "Todo mundo falou 'faz para mim, faz para eu levar para a minha igreja'. Hoje, a gente vende em bancas de jornal, para empresas, para igrejas... e quem compra muito também é quem faz festas. O pessoal compra para dar de lembrança, comenta o publicitário.
Há cerca de três meses em bancas de jornal da Vila da Penha, Irajá, Vista Alegre e do Centro do Rio, as balas já são um sucesso: o publicitário vende cerca de 300 caixinhas por semana. "As pessoas compram para brincar, mas, por trás disso, tem uma mensagem né: hoje, de cada 10 pessoas que usam o Whatsapp, 11 são viciadas", avalia.
Luiz Antônio Rodrigues, de 49 anos, dono da banca de jornal em frente ao Carioca Shopping, conta que a maioria das pessoas pensam, inicialmente, que é um remédio: "Quando elas veem que é bala, compram para zoar outras pessoas". O carpinteiro Maurílio Dias, de 37 anos, aprovou a ideia: "Eu e minha esposa somos um pouco viciados. Eu acesso até na hora de dormir", reconhece.

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