A história do influencer Agenor Tupinambá e a capivara Filó ganhou mais um capítulo na manhã deste domingo (30). Uma decisão da Justiça Federal do Amazonas, em Manaus, levou à devolução de Filó a Agenor, que havia entregado o animal ao IBAMA na quinta-feira (27).
Segundo o g1, a decisão foi emitida pelo juiz federal Márcio André Lopes Cavalcante. No documento, o juiz permitiu que o influencer levasse a capivara para seu habitat natural, desde que comprove que o transporte do animal será por meios seguros. A segurança do meio deve ser atestada por um veterinário e/ou biólogo.
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"Enquanto não se efetiva o transporte de Filó, ela deverá permanecer no Zoológico do Tropical Hotel, considerando que o autor informa já ter obtido o aval do RT Biólogo Ricardo dos Santos Amaral", decidiu o magistrado.
Além disso, Agenor deve informar periodicamente as condições de saúde do animal, devendo também ser facultado livre acesso aos órgãos ambientais para a fiscalização da capivara.
Filó foi devolvida ao influencer pelo IBAMA, após uma série de manifestações. Ainda na manhã deste domingo (30), um grupo de manifestantes protestou em frente a sede do órgão, em Manaus, pedindo a imediata soltura do animal.
A deputada estadual Joana D'Arc (União Brasil) chegou a invadir a sede do órgão e tentou soltar a capivara a força. O momento foi registrado durante uma live e mostra a deputada tentando afastar agentes do IBAMA a força.
A deputada Joana Darc invadiu o lugar que está a capivara, enfrentou o delegado, os servidores, jogou as chaves do setor no meio do mato, isso não configura abuso de autoridade? pic.twitter.com/RO4P0GNH3S
— Déia Freitas (@NaoInviabilize) April 30, 2023
Ela foi contida e em seguida, entrou em uma das salas do local, alegando que estava "fiscalizando" as instalações. Em nota, o IBAMA afirmou que a capivara seria entregue a Agenor até que seja solta em uma unidade de conservação previamente selecionada e que abrigue outros indivíduos da mesma espécie.
Entretanto, o órgão ressaltou que repudiou a ação dos manifestantes e deputada. Além disso, qualificou o ato de "intimidação praticada contra seus servidores, em uma clara tentativa de deslegitimar a atuação do Instituto no cumprimento da legislação ambiental".
Redação iBahia
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