Uma ONG do Rio de Janeiro tem estampado pelo Brasil uma campanha contra o racismo iniciada em julho, quando a jornalista Maria Julia Coutinho, da Globo, foi alvo de ataques na internet. A proposta "Racismo virtual. As consequências são reais" selecionou 50 comentários preconceituosos postados em redes sociais e produziu outdoors como as frases.
A ONG Criola utilizou uma ferramenta de rastreamento para conseguir localizar o endereço aproximado de onde as mensagens foram publicadas. Com isso, os criadores da campanha instalaram as mensagens em espaços publicitários próximos aos autores."É uma alerta. Normalmente, quem faz esse tipo de comentário está em casa ou no escritório, se sentindo confortável e protegido, acreditando no anonimato", comentou a médica Jurema Werneck, 53 anos, integrante da ONG, ao 'G1'. "Nossa expectativa não é ver racista na cadeia, mas que o racismo não aconteça", completou.Na Bahia, por exemplo, a cidade de Feira de Santana já exibe peças em outdoors. Além dela, Porto Alegre, Rio de Janeiro (RJ), Americana (SP) e Vila Velha (ES) também recebem as imagens.
(Foto: Criola/Divulgação) |
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