Um grupo de brasileiros na Alemanha promoveu nesta quinta-feira (19) um encontro como forma de protesto em favor do Rio Doce e contra as empresas Samarco, BHP e Vale. Para os moradores de Hamburgo, a ideia é "cobrar das autoridades soluções para o problema em MG e ES e, posteriormente, o problema para o litoral baiano e capixaba".
Entre os integrantes do grupo, que se reuniu em rede social, está o baiano Renan Schmied, de 25 anos. Uma das preocupações do estudante de Análises Clínicas está a atualização das notícias no exterior sobre o caso. "Muitos jornais alemães, por exemplo, só publicaram sobre a tragédia no dia 05 e 06 de novembro e, depois disso, nada mais se sabe sobre o assunto. O alemão não sabe o que está acontecendo no Brasil. Em si não faz ideia da grandeza da catástrofe", disse.No protesto, os brasileiros utilizaram cartazes e faixas para chamar a atenção dos moradores da região sobre a catástrofe. Nesta quinta-feira (19), a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira afirmou que o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em Mariana (MG), é a maior tragédia ambiental da história do Brasil. “É a maior catástrofe ambiental do país, isso é inegável. Eu vi o acidente. É impressionante o impacto na flora e nas atividades econômicas”, disse a ministra. "No trecho do Rio Doce em Minas, a ictiofauna [espécies de peixe em uma região] na calha do rio principal acabou".Segundo informações da Agência Brasil, o governo de Minas Gerais notificou a mineradora Samarco, cujos donos são as empresas Vale e a BHP Billiton, para pagamento de multa de R$ 112.690.376,32, por danos causados ao meio ambiente.O rompimento da barragem de Fundão destruiu o distrito de Bento Rodrigues e deixou mais de 900 pessoas desabrigadas. A onda de lama que se formou chegou ao Rio Doce, provocando a mortandade de peixes e impedido o abastecimento de água em cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Foto: Reprodução/ Brasileiros em Hamburgo |
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