Sob um forte esquema de segurança, os cerca de 600 militares do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro presos pela invasão ao quartel geral da corporação na noite de ontem (3) e que foram levados para o Batalhão de Choque da Polícia Militar, foram transferidos há pouco para a Corregedoria Interna da Polícia Militar, em Niterói. Os militares foram levados em 14 ônibus, que saíram em comboio do Batalhão de Choque. Antes, os bombeiros presos foram identificados e revistados. Das janelas dos ônibus, eles gritavam palavras de ordem e alguns exibiam a bandeira do Brasil. Do lado de fora do quartel, cerca de 150 bombeiros com as esposas e filhos ainda protestam contra a prisão dos colegas. Policiais a cavalo acompanham a manifestação e o clima é bastante tenso. O governador do estado, Sérgio Cabral, está reunido desde as 8 horas da manhã com o vice-governador Luiz Fernando Pezão e os secretários de Segurança, José Mariano Beltrame, e da Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, para tentar pôr fim à crise no Corpo de Bombeiros, iniciada há cerca de dois meses. O quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros foi invadido esta manhã por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). O quartel estava há cerca de 13 horas ocupado por militares da corporação em protesto por melhores salários. Os bombeiros reivindicam aumento do piso salarial de R$ 950,00 para R$ 2 mil, e também melhores condições de trabalho. As informações são da Agência Brasil.
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