Laudo do IML mostra que havia álcool no sangue da advogada baiana Carolina Menezes Cintra Santos, 28, morta no acidente envolvendo uma Tuscon e um Posche ocorrido no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, em julho deste ano. De acordo com o exame, o corpo da advogada tinha 2,1 gramas de álcool por litro de sangue após a batida - pela Lei Seca, é crime dirigir com mais de 0,6 gramas de álcool no sangue.
Para a defesa do engenheiro Marcelo Malvio de Lima, 36, que dirigia o Porsche acima da velocidade permitida, o documento é fundamental. O engenheiro responde a inquérito por homicídio doloso (com intenção). Com o laudo, seu advogado diz acreditar que o Lima pode responder por homicídio culposo (sem intenção). Segundo a polícia, Carolina estava na rua Bandeira Paulista, furou o sinal no cruzamento com a Tabapuã e foi atingida pelo Porsche de Marcelo, que vinha a cerca de 116 km/h, numa via em que a velocidade máxima é de 60 km/h. A advogada morreu na hora. De acordo com o advogado do engenheiro, Celso Vilardi, o documento reforça a tese de que o acidente não foi causado por ele. "A velocidade que o Marcelo imprimia não influi como causa do acidente. A causa do acidente é a transgressão do semáforo vermelho, combinada agora, como prova esse laudo, com uma falta de percepção da motorista [causada pela embriaguez]", diz. Para o advogado da família de Carolina, Antonio Sérgio de Moraes Pitombo, a informação pode ter consequências na pena, mas não muda o caso. "Quer dizer que se ele tivesse atropelado um bêbado atravessando a rua, a culpa era do bêbado?", questiona. Ele afirma ainda que vai fazer requerimento para verificar como foi feito o exame no sangue da advogada. O engenheiro disse à Polícia Civil que acelerou quando estava num semáforo da rua Tabapuã porque teve medo de assalto ao ver duas "pessoas estranhas", mas nega que estivesse em alta velocidade.
Porsche se chocou com um Hyundai Tucson no Itaim Bibi, |
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