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Baiana morta em acidente com Porsche estava embriagada, diz laudo

Carro que matou Carolina Menezes em SP estava a 116 km/h

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07/10/2011 às 22:04 • Atualizada em 31/08/2022 às 9:13 - há XX semanas
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Laudo do IML mostra que havia álcool no sangue da advogada baiana Carolina Menezes Cintra Santos, 28, morta no acidente envolvendo uma Tuscon e um Posche ocorrido no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, em julho deste ano. De acordo com o exame, o corpo da advogada tinha 2,1 gramas de álcool por litro de sangue após a batida - pela Lei Seca, é crime dirigir com mais de 0,6 gramas de álcool no sangue.

Porsche se chocou com um Hyundai Tucson no Itaim Bibi,
em São Paulo; advogada baiana morreu na batida

Para a defesa do engenheiro Marcelo Malvio de Lima, 36, que dirigia o Porsche acima da velocidade permitida, o documento é fundamental. O engenheiro responde a inquérito por homicídio doloso (com intenção). Com o laudo, seu advogado diz acreditar que o Lima pode responder por homicídio culposo (sem intenção). Segundo a polícia, Carolina estava na rua Bandeira Paulista, furou o sinal no cruzamento com a Tabapuã e foi atingida pelo Porsche de Marcelo, que vinha a cerca de 116 km/h, numa via em que a velocidade máxima é de 60 km/h. A advogada morreu na hora. De acordo com o advogado do engenheiro, Celso Vilardi, o documento reforça a tese de que o acidente não foi causado por ele. "A velocidade que o Marcelo imprimia não influi como causa do acidente. A causa do acidente é a transgressão do semáforo vermelho, combinada agora, como prova esse laudo, com uma falta de percepção da motorista [causada pela embriaguez]", diz. Para o advogado da família de Carolina, Antonio Sérgio de Moraes Pitombo, a informação pode ter consequências na pena, mas não muda o caso. "Quer dizer que se ele tivesse atropelado um bêbado atravessando a rua, a culpa era do bêbado?", questiona. Ele afirma ainda que vai fazer requerimento para verificar como foi feito o exame no sangue da advogada. O engenheiro disse à Polícia Civil que acelerou quando estava num semáforo da rua Tabapuã porque teve medo de assalto ao ver duas "pessoas estranhas", mas nega que estivesse em alta velocidade.

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