Da Russa é apontado como chefe do tráfico comunidade da Praça Seca - Divulgação / Portal dos Procurados
A recompensa por informações que levem à prisão de Sérgio Luiz da Silva Júnior, conhecido como Da Russa, aumentou de R$ 1 mil para R$ 10 mil. O novo cartaz com o valor atualizado foi lançado nesta quarta-feira pelo Portal dos Procurados. Da russa é apontado como o chefe do tráfico do Morro da Barão, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, e acusado pelo crime de estupro de vulnerável de uma adolescente de 16 anos, que sofreu um estupro coletivo, em maio. O criminoso tem como seu homem de confiança, o traficante Moisés Camilo de Lucena, também envolvido no estupro coletivo. Integrante de uma das facções criminosos do Rio, Da Russa é oriundo do Complexo do Alemão, mas deixou o local após a instalação das Unidades de Polícia Pacificadoras na comunidade. Depois de passar pelo Morro da Cachoeira, no Complexo do Lins, ele foi chefiar o tráfico no Morro da Barão, região onde frequentemente ocorrem disputas entre bandidos de facções rivais e milicianos. Segundo investigações, Da Russa costuma se refugiar na mata fechada, localizada no alto do morro, e comanda um amplo comércio de drogas e armas. Entenda o casoJovem vítima de estupro coletivo usa rede social para agradecer apoioVítima de estupro coletivo adere à campanha contra a violência"Quando acordei tinham 33 caras em cima de mim", diz adolescente vítima de estupro Contra ele constam oito mandados de prisão por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores. SETE INDICIADOS PELO CRIME No inquérito concluído pela delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), sete pessoas foram indiciadas pelo crime. Três deles já estão presos: Raí de Souza, de 22 anos; Raphael Duarte Belo, de 41; e Moisés Camilo de Lucena, conhecido como Canário, de 28 anos. Raí foi apontado como um dos responsáveis pela gravação das imagens e confessou que teve relações sexuais com a menina. Ele vai responder por estupro de vulnerável, produção e divulgação da adolescente em imagens pornográficas. Raphael aparece em uma foto rindo e fazendo selfie com a jovem nua e desacordada na cama. Ele responder por estupro de vulnerável e produção de imagens da adolescente em cenas pornográficas. Já Moisés é um dos traficantes da comunidade e reconhecido pela vítima como o homem que a segurava no momento em que despertou no quarto, conhecido como “abatedouro”. Ele é acusado de estupro de vulnerável. Além de Da Ruusa, outros três suspeitos estão foragidos. São eles: - Um adolescente de 17 anos, conhecido como "Perninha". Ele é apontado como responsável pela gravação das imagens.Segundo a delegada, ele tem passagem por tráfico de drogas e vai responder por ato infracional de estupro, produção e divulgação de imagens da adolescente em imagens pornográficas. - Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, acusado de crime de divulgação de imagens da adolescente em cenas pornográficas. - Michel Brasil da Silva, de 22 anos, também é acusado por divulgação de imagens da adolescente em cenas pornográficas. A pena por estupro de vulnerável pode chegar a 15 anos de reclusão. Já para produção de imagens de adolescentes em cenas pornográficas, são 8 anos, e 6 anos para quem divulgar. A delegada informou ainda que outro inquérito foi aberto na Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) para apurar a participação de outros traficantes no caso. O jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte, de 20 anos, apontado como namorado da vítima, não será indiciado porque, segundo ela, não há provas que comprovem sua participação no estupro coletivo. Lucas chegou a ser preso e levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, mas foi solto no dia 1º de junho. A polícia concluiu que a adolescente, vítima do estupro coletivo, foi violentada em dois momentos distintos. Após diversas ameaças, ela foi morar fora do estado pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). Quem tiver informações sobre os suspeitos pode denunciar pelos seguintes canais: WhatsApp ou Telegram dos Procurados: (21) 96802-1650; por mensagem no Facebook: https://www.facebook.com/procurados.org; ou pelo Disque-Denúncia: (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.