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Atriz baiana é selecionada para o XVIII Festival Nordestino de Teatro

Meran Vargens é autora do espetáculo “Qualquer Coisa a Gente Inventa”, um dos nove selecionados para a Mostra Nordeste

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25/07/2011 às 12:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 13:00 - há XX semanas
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A atriz, autora e diretora teatral Meran Vargens participa do XVIII Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, que acontece de 03 a 10 de setembro, no Ceará. Seu espetáculo, “Qualquer Coisa a Gente Inventa” foi um dos nove selecionados para a Mostra Nordeste, que contará também com dois espetáculos cearenses, dois de Pernambuco e um do Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. Participaram da seleção 72 inscritos de 67 companhias da região, com espetáculos voltados para espaços não-convencionais, teatro de rua, performances, contação de história, circo-teatro, teatro popular e palco italiano. O critério utilizado pela comissão de seleção foi da qualidade do trabalho teatral, diversidade estética e como estes investigam o teatro de rua e o teatro na rua.A comissão de seleção foi composta pelos seguintes profissionais: Silvero Pereira (Ator, artista plástico, graduado em Artes Cênicas pelo IFCE, diretor do Grupo Parque de Teatro na cidade de Aquiraz e Grupo 3X4 de Teatro em Fortaleza. É curador do Festival de Teatro de Acopiara/CE e professor do Curso Princípios Básicos de Teatro no Theatro José de Alencar); Thiago Arrais (Diretor teatral, professor efetivo do curso de Licenciatura em Teatro do IFCE e integrante do Movimento Todo Teatro É Político); e Vanéssia Gomes (Atriz do grupo Teatro de Caretas, mulitiplicadora do método Teatro do Oprimido e articuladora Rede Brasileira de Teatro de Rua).Realizado pela Associação dos Amigos da Arte de Guaramiranga - AGUA, o FNT terá, em oito dias de programação, espetáculos teatrais e de cultura popular, shows, cortejos e lançamentos, além do Programa de Formação com ciclo de debates, oficinas e fórum, que este ano será focado no tema “O teatro e a poética do espaço”. A ideia é contribuir para a troca de conhecimentos nos campos das artes cênicas, promovendo um forte trabalho de intercâmbio cultural em suas mais diversas expressões. Até o dia 05 de agosto devem ser anunciados os espetáculos cearenses selecionados para a mostra paralela.ESPETÁCULOS SELECIONADOS PARA A MOSTRA NORDESTEQualquer Coisa a Gente Inventa (Celeiro Cultural – BA).Meran Vargens traz à cena sua contadora de histórias. Um desafio à imaginação. Uma sessão de histórias inventadas na hora a partir de estratégias de narrativas cênicas, onde o público, se quiser, inventa. A atmosfera é de encontro, intimidade e troca de experiências de vida que habitam nossas memórias, sonhos e nosso rico universo imaginário.Charivari (Grupo Ninho de Teatro – CE). É o terceiro espetáculo adulto do grupo e o seu primeiro de rua. Estreou em setembro de 2009. O espetáculo Charivari é uma encenação para o premiado texto homônimo da dramaturga Lourdes Ramalho com direção de Duílio Cunha. Utilizando uma arena em plena praça pública para o desfile de personagens de cunho farsesco, o espetáculo se propõe a rememorar as tradições carnavalescas medievais em diálogo com elementos do teatro contemporâneo e da cultura popular para fazer rir e, ao mesmo tempo, constituir um charivari de nossos tempos no qual o riso zombeteiro é a arma para correção dos males praticados.Flor de Macambira (Grupo Ser Tão Teatro – PB). “Flor de Macambira” é uma festa popular com música, comicidade, cor e teatralidade que conta a história da jovem Catirina, a mais bela flor da Fazenda Macambira, que sucumbe aos vícios e tentações mundanas e, para salvar a si e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma. Tipos do cotidiano brasileiro como o coronel sanguinário, o padre mercantilista, o bicheiro corrupto, e o triunvirato do capitalismo: o economista ilusionista, o banqueiro especulador e o marqueteiro enganador vão sendo apresentados, quadro a quadro, no espetáculo. A peça é uma leitura contemporânea do texto da década de 60.Abajur Lilás (Grupo Imagens de Teatro – CE). Texto de 1969. Foi proibido em abril de 1970 e permaneceu na gaveta da censura por uma década, sob a alegação de que atentava contra a moral e os bons costumes. Liberado em abril de 1980, provocou profundo impacto em sua estreia nacional e teve inúmeras versões regionais durante 20 anos. Três mulheres sobrevivem como prostitutas à beira da marginalidade. Apesar das incontestáveis dificuldades este cotidiano, tudo está como deveria. Até que um dia, tomada por um subido acesso de raiva e o árduo desejo de provocr o proprietário do covil, uma delas quebra um abajur. Este evento é o suficiente para desencadear a vingança do dono do prostíbulo.Canto de Gregório (Grupo Magiluth – PE). Gregório é um personagem inquieto com o sentido de suas próprias ações. Sozinho em seu canto ele busca uma ética conversando com mitos da religião e da filosofia e armando um cenário para ser julgado pelo crime de não ser um bom homem.Circoluz Brincante (Cia Tapete Criações Cênicas – MA).O espetáculo explora o círculo como local do teatro, do ritual, do circense e do encontro. Nele, a palhaça Keke divide com o público elementos de sua genealogia, as partículas de brincadeira, riso e absurdo que a compõe. são exploradas as várias possibilidades de jogo e diálogo entre comicidade, cultura popular maranhense e habilidades circenses.Flúvio e o Mar (Atores à Deriva Coletivo Artístico – RN). Um menino com um destino de onda, um desejo de Mar. Assim é Flúvio, o herói deste espetáculo infanto-juvenil do Coletivo Atores àDeriva. A peça conta a história de Flúvio, um menino de nome aquático que mora na pequena cidade de Elmo das Pedras e que um dia decide partir em uma aventura em busca do mar, porque segundo ele. É do mar que nasce toda a vida. No caminho encontra alguns personagens curiosos. Eles aparecem em seu caminho, alertando-o sobre suas escolhas.O Auto da Folia de Reis (Grupo Corpos Teatro Independente – PI). É um espetáculo teatral de cunho popular que traz como tema principal o Reisado do Piauí. Possui a carcterística principal de espetáculo de teatro de rua resgatando a expressão popular do nosso povo nas mais diversas áreas da cultura nordestina, trabalhando o teatro infanto-juvenil.Dentro de uma concepção bastante simples, o texto traz no seu bojo um levantamento realizado por trabalho de pesquisa sobre as expressões populares nas mais diversas áreas da cultura nordestina, tendo como foco principal o reisado e costumes do folclore piauiense.Pólo Marginal - Opereta de Rua (Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel / IDS – Instituto de Desenvolvimento Social – PE). Conta a história de um grupo de artistas saltimbancos que decidem aportar no centro do Recife, trazendo a força da poesia e da música como forma de provocar as pessoas com relação à sensibilidade e a emoção presente em cada um de nós. Com poemas fortes e lancinantes, o espetáculo propõe uma radiografia dos problemas comumente observados nos grandes centros urbanos.

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