O ativista LGBTI+ Agripino Magalhães, que realizou uma denúncia contra Neymar e 'parças' por homofobia contra Tiago Ramos, contou à colunista do O Dia, Fabia Oliviera, que está sofrendo constantes ameaças de morte através de ligações telefônicas e redes sociais.
De acordo com a colunista, ele deu entrada no Ministério Público nesta quinta (11) com um pedido de inquérito para apurar as ameaças de morte desde quando realizou a denúncia contra o atacante.
“Recebi mensagens pesadas nas redes sociais, mas comecei a ficar assustado mesmo com as ligações telefônicas. As pessoas me ameaçam e demonstram saber da minha rotina, da minha vida. Estou com medo”, contou Agripino para a coluna.
Ele contou que o seu advogado, Ângelo Carbone, irá entrar com um pedido de proteção especial da polícia caso as ameaças continuem. Agripino disse ainda à colunista que, além de denunciar Neymar por homofobia, ele pediu para a Justiça a apreensão do passaporte do jogador para que ele não saia do país e, consequentemente, atrapalhe as investigações.
Agripino já tinha falado anteriormente para a coluna que ficou indignado com o áudio vazado da conversa de Neymar com os 'parças' onde, além das ofensas homofóbicas, há incentivo a agressões físicas contra Tiago Ramos. Por causa disso, ele pede uma indenização no valor de R$ 2 milhões que serão destinados a uma ONG LGBTQ+.
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Redação iBahia
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