O ataque hacker às páginas da Presidência da República, Portal Brasil e da Receita na madrugada desta quarta-feira (22) foi o maior já sofrido pela rede de computadores do governo brasileiro. De acordo com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o ataque - que não causou danos às informações disponíveis nas páginas - partiu de servidores localizados na Itália. Para derrubar os sites, os hackers utilizaram sistemas que faziam múltiplas tentativas de acesso ao mesmo tempo, técnica batizada de “negação de serviço” e conhecida pelas iniciais em inglês DDoS (Distributed Denial of Service). O objetivo dessa ação é tornar o serviço indisponível. A ação foi reivindicada pelo grupo LulzSecBrazil, que teria ligações com o LulzSec, responsável por ataques recentes a empresas de videogame como Sony e Nintendo, às redes de televisão americanas Fox e PBS e a órgãos governamentais americanos como a CIA (agência de inteligência americana) e o FBI (polícia federal), além do serviço público de saúde britânico, o NHS. Nos ataques a sites do governo brasileiro, foram mais de 2 bilhões de tentativas de acesso em um curto período de tempo. Entre as 0h30 e 3h as páginas ficaram fora do ar por causa do ataque, mas entre a 0h40 e 1h40 foi o período de maior concentração dos ataques e o sistema ficou congestionado.
Durante a tarde, o site da Petrobras também saiu do ar, voltando a funcionar em alguns momentos. No Twitter, hackers do grupo LulzSecBrazil avisaram que a Petrobras seria alvo de DDoS mesmo das páginas saírem do ar. A página da Petrobras já havia ficado indisponível na manhã desta quarta (22) durante alguns minutos. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, houve apenas uma instabilidade. As informações são do G1
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