Anna Carolina Jatobá, presa em 2008 pela morte da enteada Isabella Nardoni, foi solta na noite de terça-feira (20), após ter progressão da pena para regime aberto, concedida pela Justiça.
A decisão foi assinada pela juíza Márcia Domingues de Castro, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. As informações são do g1 São Paulo.
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Com o regime aberto, Anna Carolina poderá trabalhar durante o dia e se recolher a noite em uma casa de hospedagem prisional coletiva. Jatobá cumpria a pena na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1, em Tremembé, no interior de São Paulo.
A madrasta de Isabella Nardoni teve progressão de pena em 2017 para o regime semiaberto, e desde então, gozava das saidinhas temporárias. No entanto, raramente era vista nas ruas.
Caso descumpra alguma das regras estabelecidas para o regime aberto, Anna Carolina pode perder o benefício. Entre os requesitos estão:
- Permanecer no endereço que for designado durante o repouso e nos dias de folga;
- Cumprir os horários combinados para ir e voltar do trabalho;
- Não pode se ausentar da cidade onde reside sem autorização judicial;
- Quando determinado, deve comparecer em juízo, para informar e justificar suas atividades.
Relembre o caso
Anna Carolina e Alexandre Nardoni foram condenados pelo assassinato de Isabella Nardoni em março de 2010. O caso que chocou o país, aconteceu no dia 29 de março de 2008, quando a menina de cinco anos foi jogada pelo pai e pela madrasta da janela de um apartamento na capital.
Isabella caiu do sexto andar do apartamento onde morava o casal Nardoni, no Edifício London. De acordo com as investigações, a queda não teria sido acidental, mas sim um homicídio. A garota, que havia sido agredida, foi arremessada pelo pai e madrasta por acreditarem que ela estaria morta.
Alexandre Nardoni foi condenado a mais de 30 anos de cadeia e a madrasta a 26 anos de prisão, cumprindo pena na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé (SP).
Apesar da condenação em 2010, o casal estava preso desde 2008. Anna Carolina trabalhou como costureira na penitenciária no interior de São Paulo e conseguiu reduzir a pena.
Redação iBahia
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