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Aécio recebe apoio de Eduardo Jorge e Pastor Everaldo

Ambos estiveram em um evento do candidato do PSDB com seus aliados políticos nesta quarta-feira, em Brasília

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08/10/2014 às 20:01 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:58 - há XX semanas
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O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) recebeu nesta quarta-feira (8), oficialmente, o apoio dos ex-candidatos Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge (PV) para o segundo turno da corrida presidencial. Ambos estiveram em um evento do candidato do PSDB com seus aliados políticos nesta quarta-feira, em Brasília. Também estiveram presentes governadores eleitos no último domingo (5), como Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Paulo Hartung, do PMDB do Espírito Santo, partido aliado aos tucanos no estado. Nesta quarta-feira, tanto o PSC quanto o PV anunciaram apoio à candidatura de Aécio Neves. Eduardo Jorge destacou que sua decisão e de seu partido, o PV, de apoiar Aécio Neves, vem da comparação entre os programas de governo. A questão do desenvolvimento sustentável foi, segundo ele, uma questão central. Jorge ressaltou ainda que não pediu nada em troca do apoio. “Não estamos pedindo nada ao candidato. Estamos pedindo apenas que ele ponha o Brasil no rumo do desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
(Foto: Orlando Brito/ Coligação Muda Brasil)
Pastor Everaldo, por sua vez, falou sobre um governo de Aécio voltado aos pobres. Everaldo disse que Aécio “representa a verdadeira mudança que o país está precisando”. Ele destacou o compromisso do candidato tucano em manter o Bolsa Família, e encerrou dizendo: “Conte comigo, Aécio”. Em conversa com jornalistas, Aécio Neves disse que se for eleito, no próximo dia 26, fará um governo voltado para as camadas mais pobres da sociedade. “Eu serei o presidente de todos os brasileiros, e principalmente daqueles que mais precisam da ação do Estado. Serei o presidente dos brasileiros mais pobres. Serei o presidente de todos”, enfatizou. Aécio disse ainda esperar que a campanha pelo segundo turno das eleições seja pautada na apresentação de ideias para melhorar o país. “Eu não trato um adversário como um inimigo a ser batido de qualquer forma. Eu estou numa campanha política, e não em uma guerra. Quero apresentar propostas. Quero convidar a senhora presidente da República a fazer uma campanha de alto nível, onde ela possa dizer o que pensa em relação ao Brasil, onde ela tenha a oportunidade de dizer de que forma vai fazer a economia crescer, como controlar a inflação”. O candidato do PSDB manteve o discurso paciente sobre a possibilidade de receber o apoio de Marina Silva, terceira colocada no primeiro turno. “Agradeço a todos eles [partidos que já oficializaram apoio], eu os quero nesta caminhada agora, e vamos aguardar que os outros candidatos e partidos tenham seu tempo para tomar a sua decisão”, concluiu.

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