Depois de uma disputa acirrada nas últimas semanas com Marina Silva (PSB) e de esperar até o último momento para se pronunciar sobre sua presença no segundo turno, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, enfim, comemorou o resultado.
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“Eu me sinto um vitorioso. Todos os números, em qualquer lugar do Brasil, estão muito acima das expectativas”, disse Aécio, no comitê de campanha de seu partido, no centro da capital mineira.
Com vaga garantida no segundo turno, no próximo dia 26, Aécio disse que sua campanha e seu projeto de governo “não são mais de um partido, mas da sociedade brasileira”. O candidato foi cauteloso ao responder se pediria apoio a Marina Silva no segundo turno e disse que todo apoio nesta fase da campanha será bem-vindo. “Não posso antecipar nenhum apoio. Não recebi nenhuma ligação ainda.”
O candidato fez, na ocasião, um discurso agregador, buscando o apoio de eleitores de outros partidos de oposição. “A vitória no primeiro turno foi da mudança. Os candidatos da mudança fizeram a maioria dos votos”, afirmou.
Empolgado, Aécio pediu que seus apoiadores não se desmobilizem e destacou que amanhã (6) já é dia de campanha. “Não vou parar um minuto. Estamos apenas na metade da travessia e vamos concluí-la”, disse o senador mineiro. Ele informou que estará amanhã em São Paulo para discutir os próximos passos da campanha.
Aécio Neves chegou ao comitê de campanha com a esposa e o senador eleito por Minas Gerais, Antonio Anastasia. Depois de falar com a imprensa, no terceiro andar do edifício, ele foi recebido, carregado e jogado pra cima por alguns dos cerca de 150 apoiadores que acompanharam as apurações em um grande telão colocado na calçada.
O senador iniciou o dia acompanhando os candidatos do PSDB ao governo do estado, Pimenta da Veiga, que perdeu a disputa para Fernando Pimentel (PT), e ao Senado, Antonio Anastasia, antes de votar, às 10h20.
Depois, em entrevista coletiva próximo à escola onde votou, Aécio disse que fez a campanha que queria ter feito, “apresentando um projeto para o Brasil”, e comentou a mudança de cenários apresentadas pelas últimas pesquisas de intenção de voto, que o colocavam à frente de Marina. Ele evitou, no entanto, dizer que estaria no segundo turno e comentar a possibilidade de apoio de Marina à sua candidatura.
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