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Adolescente é morto porque 'se masturbava demais'

Crime aconteceu no Alagoas e os adolescentes estavam internados na clínica por envolvimento com drogas

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Redação iBahia

28/09/2016 às 12:21 • Atualizada em 30/08/2022 às 0:18 - há XX semanas
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Um adolescente de 12 anos foi encontrado morto em uma clínica de reabilitação na manhã de terça-feira (27) no município de Marechal Deodoro, região Metropolitana de Maceió, no Alagoas. De acordo com o site 'G1', Arthur Felipe foi morto na noite de segunda-feira (26) por asfixia, mas foram encontrados sinais de perfurações no corpo dele. “Um dos adolescentes que dividia o alojamento com a vítima disse informalmente a um policial que o Arthur tinha o hábito de se masturbar na frente dos colegas, o que incomodaria os demais”, explicou ao 'G1' o delegado Rodrigo Colombelli, responsável pelo caso. Ele dividia alojamento com outros quatro adolescentes, que foram levados para a delegacia para prestar esclarecimento. De acordo com o delegado, Arthur tinha sido internado devido a problemas com drogas, mas a mãe da vítima afirma que ele apresentava também problemas psiquiátricos. Ainda segundo Colombelli, os quatro adolescentes confessaram o crime na delegacia. A motivação do crime seria a constante prática de masturbação de Arthur, o que incomodaria os companheiros de alojamento. Em depoimento, eles afirmaram que um dos adolescentes já tinha intenção de matar Arthur e deu uma gravata nele, chamando os demais companheiros para ajudar no crime. "Na ocasião, eles estrangularam o menino e depois o asfixiaram com um travesseiro. Ao desconfiar que a vítima ainda respirava, os quatro levaram o Arthur até o banheiro e perfuraram o pulso dele com um pedaço de lápis e o cortaram um pedaço de vidro”, informou o delegado. Eles estavam internados na clínica de reabilitação também por envolvimento com drogas. O delegado Rodrigo Colombelli informou que vai comunicar o caso ao Ministério Público e à Justiça assim que o laudo da perícia comprovar a verdadeira causa da morte da vítima. Os quatro estão a disposição da Justiça, que vai decidir sobre as internações em unidades socioeducativas.

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