O adolescente de 12 anos que confessou ter matado Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, usou um galho de árvore no crime. A menina foi encontrada morta neste domingo dentro de um parque na zona norte de São Paulo. Em seu depoimento à Polícia Civil, ele afirmou ter brincado com a menina antes de assassiná-la.
Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, o delegado Luiz Eduardo de Aguiar Maturano, titular da 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, da Divisão de Homicídios, disse que o depoimento chocou os pais do menino. O delegado não descarta que outra pessoa possa ter participado do crime.
O corpo da menina foi encontrado amarrado a uma árvore no Parque Anhanguera. Antes de ser morta, Raíssa estava com a família em uma festa no CEU (Centro de Educação Unificado) Anhanguera.
Segundo o delegado, o menor afirmou em depoimento que foi caminhando com a vítima do CEU até o parque - a distância entre as portarias dos dois locais, a pé, é de cerca de 3,5 km. Uma câmera de segurança mostrou os dois de mãos dadas pela estrada de Perus.
Maturano afirmou que o menino confessou ter agredido Raíssa com socos na região do rosto. Depois, ele teria empurrado a menina e a amarrado na árvore ainda consciente. O menor, segundo o delegado, usou um pedaço de madeira para espancar a garota. O objeto ainda não foi localizado pela polícia. Ainda não se sabe o que motivou o crime.
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Redação iBahia
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