O adolescente apreendido em flagrante acusado de matar a própria mãe e o padrastro na madrugada de sexta-feira afirmou em depoimento que era rejeitado e sofria bullying do casal. Segundo o jovem, a mãe, Raphaela de Farias Guimarães, de 32 anos, o criticava por seu sobrepeso e dizia que não queria que ele tivesse nascido. As ofensas também seriam proferidas pelo padrasto, o subtenente da Polícia Militar Marcos César Tahadt, de 50 anos. Eles foram mortos a golpes de faca e marteladas em casa, no conjunto Cesarão em Santa Cruz, na Zona Oeste.
As informações são da Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil, que está investigando o caso. O rapaz de 15 anos teria esperado Raphaela e Marcos dormirem e chamado outros três amigos, sendo um deles Fagner Felix da Silva Lima, de 21 anos, e outros dois jovens de 15 e 16 anos para roubarem o casal. O crime ocoreu na madrugada de quinta-feira. Um dos suspeitos confessou que os jovens pegaram uma faca e um martelo, golpearam os dois e depois os roubaram.
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A DH recuperou o carro do casal, um modelo Ford Fox vermelho, além de laptop, telefone celular e outros bens levados da residência. A arma do subtenente, porém, não foi encontrada. De acordo com os agentes da DH, o adolescente não morava com a mãe e, sim, com o pai.
Marcos e Raphaela foram enterrados na tarde deste sábado no cemitério da Saudade, em Piedade, na Zona Norte.
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Redação iBahia
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