Um dos suspeitos de envolvimento no estupro da jovem de 16 anos, ocorrido nos dias 21 e 22 de maio, culpou a vítima pelo episódio. Raí de Souza, de 22, disse na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), que a garota estava errada por estar em local frequentado por traficantes.
As alegações do rapaz foram feitas em uma conversa informal com agentes, que foi gravada em vídeo pelos policiais. Além de investigado no estupro, Raí também é suspeito de gravar as imagens da violência sexual, que foram divulgadas nas redes sociais. A Polícia Civil deve realizar uma operação, ainda esta semana, na comunidade do Barão, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde o crime ocorreu. O objetivo é o de localizar a primeira casa onde a garota esteve com o jogador Lucas Perdomo, Raí e uma garota, após o grupo sair de um baile funk, em Jacarepaguá.
Nesta ocasião, Raí e a jovem teriam tido uma relação consentida. Depois disso, Lucas, Raí e amiga da adolescente, deixaram o local, enquanto a jovem teria permanecido no imóvel. Mais tarde, a menor nua e desacordada, foi encontrada no local pelo traficante Moisés Camilo de Lucena. Ele então teria a levado para o “abatedouro”, uma outra casa na comunidade, que é usada para práticas sexuais.
Ali, segundo investigação da Polícia Civil, a jovem foi estuprada pela primeira vez, no dia 21, por um grupo de seis a oito traficantes, incluindo Canário. Na noite do dia seguinte, outro grupo aplicou a jovem nova sessão de abusos sexuais. Entre eles estariam Raí, um homem conhecido como Jefinho, e Raphael Assis Duarte. Este último chegou a fazer uma selfie com a vítima desacordada ao fundo. Raphael e Raí estão presos. Lucas teve a prisão revogada pela Justiça por ausência de provas que o incriminassem.
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Redação iBahia
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