Depois de agitarem mais de duas mil pessoas no dia 13 de julho de 2002 em um show em Lorena, no interior de São Paulo, e atenderem a todos os fãs que ansiavam por autógrafos, Claudinho e Buchecha decidiram voltar logo na madrugada para o Rio de Janeiro.
O primeiro foi de carro com o produtor e o DJ, enquanto o segundo optou por voltar de van com o restante da banda. A dinâmica que já fazia parte da rotina da dupla parou o país há exatos 20 anos por ter resultado em uma tragédia que vitimou Claudinho.
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Chovia desde a madrugada, Claudinho viajava em um Golf, que derrapou na pista sentido Rio, na altura do Km 203, em Seropédica, e se chocou contra uma árvore. O cantor estava no banco do carona e morreu na hora, preso às ferragens.
O produtor Ivan Manzieli, que dirigia o veículo, teve luxação no braço e um corte na orelha. Aos paramédicos, ele disse que o carro fora fechado por um caminhão branco e que por isso ele perdeu o controle do veículo.
Dez anos depois, a concessionária da rodovia foi condenada a pagar uma indenização à família do artista. Advogados da família alegaram que a pista não tinha segurança necessária.
A dupla fazia sucesso desde 1996, inicialmente graças a música "Conquista", e vivia o auge. Os hits "Só love", "Xereta" e "Quero te encontrar" também já tinham sido lançados.
O último CD da dupla, "Vamos dançar", também trazia a canção "Fico assim sem você", que falava da amizade dos amigos que se conheceram ainda criança em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
No enterro de Claudinho, no Cemitério Memorial do Carmo, famosos como Sandra de Sá, Dudu Nobre, Pepê e Neném, marcaram presença. Ronaldinho e Milene, Ana Maria Braga, Regina Casé, entre outros, mandaram coroas de flores. Cerca de 1500 fãs compareceram e, tomados pela emoção, causaram tumulto.
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Agência O Globo
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