Na Bienal, Ricardo Ishmael fala sobre papel da tecnologia na educação

O último dia da Bienal do Livro Bahia contou com participação do jornalista Ricardo Ishmael, da TV Bahia, na abertura do Café Literário, na manhã desta quarta-feira (1º).

Juntamente com Emília Nuñez, Renata Fernandes e Marcos Cajé, a mesa debateu sobre o desafio da manutenção da literatura infantil em tempos digitais.

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Autor de livros infanto-juvenis como “O Pequeno Príncipe das Águas e a Terrível Baleia Branca", Ricardo Ishmael levou exemplos de perto do convívio familiar dele para exemplificar maneiras de usar a tecnologia em favor da educação.

“Todos nós estamos nos localizando ainda nesse mundo novo [da tecnologia], nós autores, contadores, os leitores, as famílias, e não podemos transferir essa responsabilidade, do despertar dos nossos jovens para esse mundo encantador aos autores e as escolas, é papel da família também conduzir isso”, disse.

“E eu digo isso a partir de uma experiência que eu tive com as minhas sobrinhas gêmeas, Maria e Helena tem 7 anos e me apresentaram o que, para elas, é uma grande sensação, que é um tablete com histórias infantis que interagem. Então você pega o tablet e você tá lendo, vai sacudir o tablet, e o personagem vai tomando forma”, seguiu o jornalista.

“E aí eu propus, vamos desenhar esse personagem e elas toparam. Começamos a desenhar, a contar histórias e daqui a pouco elas já estavam roncando e agora, todos os dias, elas querem desenhar uma história diferente. Tô dizendo que é um exercício que a gente vai precisar fazer”, finalizou Ricardo Ishmael.