A Amanda, participante do BBB23, vem sendo assunto nas redes sociais após ser flagrada arrancando fios de cabelo ou usando as madeixas como fio dental, por exemplo. Entre críticas e comentários, a palavra "tricotilomania" apareceu e foi indicada como o motivo para as atitudes da sister.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), a tricotilomania é uma desordem comportamental em que a pessoa sente um impulso recorrente e incontrolável de arrancar os fios de cabelo ou os pelos do corpo, como sobrancelhas, cílios e barba.
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A tricotilomania é classificada como um transtorno de controle dos impulsos e faz parte do espectro do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Ainda segundo informações da SDB, em 5 a 20% dos casos essa condição evolui para tricofagia, distúrbio em que a pessoa passa a comer os fios após arrancá-los.
Nesse estágio, a pessoa pode desenvolver, a longo prazo, quadros de obstrução do trato digestivo devido aos tufos ingeridos. Esse comportamento já foi observado em Amanda não só pelos internautas, mas também por Aline Wirley. Na ocasião, a sister percebeu uma falha na cabeça de Amanda e pediu que a sister não arrancasse mais os fios.
Aline pediu para Amanda parar de arrancar cabelo e coçar o couro cabeludo, porque ele já está todo ferido e vermelho. #BBB23
— CHOQUEI (@choquei) April 2, 2023
pic.twitter.com/IsJFb62Lbn
Sem causa definida, a tricotilomania pode estar ligada a fatores como ansiedade e problemas emocionais, genéticos ou neurobiológicos. Essa divergência pode dificultar o diagnóstico da doença, uma vez que a pessoa nem sempre percebe o ato de puxar os fios e só vai ao médico ao apresentar falta de cabelos ou pelos. Porém, dados apontam que, na idade adulta, as mulheres são as mais atingidas pela condição, sendo quatro para cada homem.
Amanda estava mexendo no cabelo e Sapato tirou a mão dela (pois ele sabe que quando ela está ansiosa ela fica puxando o cabelo) um cuida do outro ❤️🩹 #BBB23 pic.twitter.com/bQnqg3NGZ1
— EP🤙🏼 (@Evandro__pedro) February 28, 2023
O tratamento para essa condição deve ser interdisciplinar e individual. Ainda de acordo com a SDB, o diagnóstico da causa do transtorno será essencial ara saber como o tratamento deve ser feito.
Além do dermatologista, alguns casos podem exigir diagnósticos por psicólogo ou psiquiatra, o que poderia demandar a utilização de medicamentos para ansiedade e depressão, por exemplo. As terapias cognitivo-comportamentais podem fazer parte de esse processo, para ajudar a identificar os gatilhos que levam ao comportamento.
Redação iBahia
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