Foto: Reprodução/TV Globo
Quer acabar com o bom humor de Dani Calabresa? Experimente telefonar para ela. Como cantam Matheus Fernandes e Dilsinho no hit “Baby, me atende”, escolhido como música-tema do “CAT BBB”, do “Big Brother Brasil 22”, a vontade da loura é “tacar seu celular na parede”. Isso, no dia a dia, é claro. Porque no quadro do “Big Brother Brasil”, do qual é a nova comandante, ela sublinha: tem imenso prazer em dar o seu alô aos telespectadores.
É com aquele seu conhecido jeitão irreverente que Dani revela o incômodo com a antiga forma de comunicação. O desejo de arremessar longe o telefone é só mais uma piada: agressividade, falta grave e motivo de expulsão para qualquer integrante da família “BBB”, não combina com essa paulista, chorona em discussões. À Canal Extra, a humorista conta que o “CAT” é gravado sempre às segundas-feiras à tarde, antes de o Jogo da Discórdia acontecer. E explica como ela, os roteiristas Saulo Aride e Eduardo Belo, a produtora Meire Lopes e o diretor Pedro Carvana fazem para deixar o quadro atualizado para ir ao ar nas terças à noite. Vale frisar que tudo é combinado por mensagens de texto, áudios e reuniões on-line, nada de telefonemas!
Nesta entrevista exclusiva, feita por videochamada, Dani também fala sobre a sua antiga paixão pelo reality show, imagina como agiria caso entrasse no confinamento, conta como recebeu a contrariedade do público ao ser anunciada substituta de Rafael Portugal e entrega como é o entrosamento com os colegas do programa. No âmbito pessoal, ela abre seus presente e passado amoroso, o encantamento pela Disney e a maturidade emocional, aos 40 anos. Confira os melhores trechos:
BBBmaníaca
“Eu me lembro da sensação de assistir à primeira edição do ‘BBB’, com Leka, Bambam... Na época, eu fazia teatro e pensei: ‘Quero me inscrever! Que máximo o Brasil todo assistindo e os profissionais da Globo descobrindo gente que canta bem, interpreta bem...’. Era a maior vitrine. Depois, achei que seria muita exposição pra mim. Mas continuei adorando acompanhar como telespectadora. O mais legal do ‘Big Brother’ é que ele humaniza. Lá dentro, as pessoas acertam e erram, como a gente aqui fora, todos os dias. Os artistas, que normalmente estão maquiados e produzidos, a gente vê acordando, com remela nos olhos, descabelados, tomando banho, cozinhando, dormindo, roncando, soltando pum, tendo ataques de riso e de choro, assumindo o megahair e as unhas destruídas. Eu adoro o que é de verdade. Não costumava ficar grudada no pay-per-view, mas nestas duas últimas edições parei a vida em função do programa. Se os colegas planejavam reunião on-line numa quinta-feira, eu pedia para não ser na hora da prova do líder. Me aproximei tanto do reality, que participei como convidada de todas as atrações relacionadas a ele: ‘Plantão BBB’, ‘Bate-papo BBB’, ‘Mesa BBB’, ‘Podcast BBB’... Quando me convidaram para o ‘CAT’, eu já estava conectada, inserida. Sentia que poderia contribuir com o meu humor. Joguei para o universo e deu certo”.
Convite para o grupo Camarote
“Hoje, eu não toparia, porque estou apaixonada, feliz, com um cachorro que é a minha vida. Quero ter um filho humano também, mas sou mãe do (vira-lata) Pingo, atualmente. Não conseguiria ficar longe dele, trancada num hotel por 15 dias e numa casa por mais três meses. Se Boninho deixasse eu entrar com Pingo, quem sabe? Já teve um cachorrinho numa edição, né? Não lembro qual... Richard (o noivo) é tão fã de ‘BBB’, que está aqui fazendo gesto pra mim, dizendo que foi no primeiro. Ainda bem que não está chateado porque não falei que sentiria falta dele (risos). Acho que ele adoraria me assistir lá dentro. Ele assina pay-per-view desde sempre, fica acordado acompanhando as festas...”.
Planta, jamais!
“Sou uma pessoa animada, nada morna. Talvez, as pessoas me cancelassem porque falo demais, mas planta eu nunca seria. Até os meus erros acontecem por causa da empolgação. Não sou alegre o tempo todo, como pensam, mas brinco até mal-humorada. Lá dentro, eu ficaria desafiando as pessoas com mímicas, dançaria, pediria música. O tema da minha festa da líder seria Katy Perry com É o Tchan e Disneylândia, tudo batido no liquidificador. Teria um Mickey Mouse com o short de lycra da Carla Perez, passando embaixo da cordinha, enquanto tocam os sucessos da Katy. Se entrasse solteira, eu beijaria muito! Nas festas, a minha alegria é agitar as pegações dos amigos”.
Amigo confinado
“Eu ainda não tenho uma torcida definida, ela tem mudado bastante. Mas sou amiga do Tiago Abravanel aqui fora. É um cara muito legal, talentoso, tem a cabeça boa... Ele me confidenciou que ia estar no ‘BBB 22’, em cima da hora, quando já estavam vazando os nomes dos selecionados. Eu vibrei por um lado e, por outro, fiquei pensando: ‘Meu Deus, vou ter que fazer um monte de piada com ele, tomara que entenda’. Mas quem entra no ‘Big Brother’ já sabe que pode virar meme, né? ‘Vambora’!”.
A semana no ‘CAT’
“Eu moro em São Paulo e vou ao Rio para gravar o quadro. Durante a semana, a gente vai trocando ideias e mandando por WhatsApp tudo o que acontece dentro da casa: um tombo, uma fofoca... Na sexta-feira, fazemos a primeira reunião on-line. O roteiro só é fechado na segunda-feira, quando gravo à tarde. É um desafio imaginar as reações para o Jogo da Discórdia, que rola na segunda-feira à noite. Por exemplo: se a dinâmica é com plaquinhas, penso numa piada para fulano, que acho que vai ganhar muitas placas, e para aquele que eu acho que vai pipocar... Gravo dando chutes, e costumo acertar. Numa segunda-feira dessas, durante a dinâmica, teve um apagão, lembra? Os roteiristas me pediram um áudio, não tinha como ignorar esse episódio. No resultado final, parece até que a gente assistiu a tudo e complementou na terça, mas não. Eu toparia, viu, chefes? Amo tanto o que faço, que gravaria mais. Meu estado é quase de Monstro, em alerta, esperando o sinal pra sair correndo pra cena (risos). É um trabalho muito prazeroso! Eu já ia fazer isso com os meus amigos: assistir e comentar o ‘BBB’. Agora, estou ganhando salário pra isso”.
Interação com o público
“Eu recebo muitas sugestões das pessoas pelas redes sociais. E também muitos pedidos, como se eu tivesse poder de indicar alguém para entrar no ‘BBB’. Meu anjo, o programa já está no ar, e nem do RH da Globo eu sou. Foi Tiago Leifert que atiçou, falou que a partir de agora não era mais com ele, pra falarem comigo (risos). E começaram a me mandar ainda mais vídeos, fotos, como se realmente eu estivesse fazendo uma seleção para a casa de vidro. Adoraria poder escolher, gente! Eu convocaria gente bem doida. Colocaria uma Inês Brasil lá dentro, uma Narcisa Tamborindeguy... Queria ouvir ela gritando: ‘Ai, que loucura! Ai, que Monstro! Ai, que paredão!’”.
Mais seguidores
“Ganhei uns 200 mil seguidores no Instagram desde que cheguei ao ‘BBB’. Não é um crescimento absurdo, mas é muito legal! Para os participantes, o programa é um canhão de exposição, então eles triplicam de seguidores. Eu não tinha essa expectativa, só queria fazer o meu quadro de humor. Gostei que confiaram em mim, porque Rafa (Portugal) estava mandando muito bem. Ele saiu no auge, muito querido. É difícil substituí-lo. E a gente é amigo, Rafa me deu força e toques, vibrou junto...”.
Resistência inicial e críticas
“Eu entendo, porque também não gosto de mudanças. Essa, inclusive, é uma das minhas principais pautas na terapia. Se a personagem preferida da série que estou assistindo não volta na segunda temporada, fico revoltada. Mas, depois de um tempo, acabo curtindo. Já imaginei que as pessoas fariam muitas comparações e ficariam desapontadas porque não queriam dar tchau para o Portugal. Não seria uma crítica pessoal a mim, um ‘não gosto dela’, mas um ‘ah, não quero ela no lugar dele’. Graças a Deus, depois da estreia, tive muitos comentários positivos. Muita gente falou: ‘Adoro o Rafa, mas gostei de você também’. É uma nova edição, com novos participantes e novo apresentador. Tadeu (Schmidt) também substituiu Tiago (Leifert) muito bem. É um exercício de reflexão importante na vida estar aberto para as novidades, seja na TV, nas amizades, no trabalho ou no amor. Os comentários contrários me deixaram triste, com medo, mas Boninho confiou em mim, poxa! Ano passado, eu estava em casa, de pijama, fazendo stories e imitando os participantes. Agora, estou no cenário deles! Não posso me pôr pra baixo por comentários do Twitter. Tem gente que fala mal e nem assiste. Não dá para acreditar totalmente no termômetro das redes sociais, nem no 0, nem no 10. Também duvido de quem me chama de perfeita”.
‘Dani-se’ a opinião dos outros
“Completei 40 anos, mas desde os 35 venho trabalhando a forma como recebo a opinião dos outros sobre mim. A gente sai mais forte dos problemas, que não surgem por acaso. Achamos que não conseguimos superar uma demissão, um divórcio ou qualquer outra questão difícil, mas esses desafios nos trazem autoconhecimento. Faço terapia desde 2017, é mágico, eu amo! Faz muito bem se libertar, dar um ‘dani-se’ para o que falam da gente! Essa coisa sempre me afetou muito, principalmente com amigos, a quem me doo demais. Meu mundo caía quando reclamavam de atenção a menos. Parece egoísmo, mas a gente tem que se colocar em primeiro lugar e não se afetar tanto. Estou aprendendo a lidar melhor com as decepções, não dá para agradar a todo mundo. Vão reclamar de qualquer jeito. Então, põe um cropped e reage, amor!”.
Família ‘BBB’
“Eu e Paulo Vieira somos muito amigos, fizemos o ‘Zorra’ e a ‘Escolinha’. Em março, vamos estar juntos também no filme do Porchat, ‘O palestrante’. Com Ana Clara, eu participei de vários programas on-line, a gente começou a trocar mensagens e se deu superbem. Estamos amigas, grudadas. Ela me levou até para a aula de spinning! A gente faz noite de jogos, assiste ao ‘BBB’ juntas... Tadeu, eu estou ansiosa para conhecer pessoalmente, ainda não o encontrei. O apresentador, coitado, é como se ele ganhasse o Monstro por três meses, precisa ficar ligado em tudo, sem folgas. Rafa Kalimann, eu conheci num show da Anitta... Enfim, estou louca para marcar aqueles almoços com Boninho e um dummy pagando a conta do restaurante (risos)”.
Sempre alerta
“Em casa, eu acordo e já ligo no pay-per-view. Escrevo, tomo banho, como, faço a unha... tudo com a TV ligada no ‘BBB’. Eu e Richard fomos ao show do Luan Santana, e era dia da prova do Anjo. Ansiosos pra saber quem tinha ganhado, ligamos o celular e o colocamos no baldinho de gelo. Começou a juntar um monte de gente em volta, na expectativa também. Só desligamos quando o show começou”.
Alô, alô, responde!
“Preciso confessar: eu odeio atender telefone! Só adoro na TV, mas na vida eu detesto que me liguem! Quando me mandam ‘Oi! Pode falar?’, eu penso ‘Nãaaaooo! Me escreve, me manda um áudio! Porque eu tenho que atender? Não quero!’. Ou ‘Me atende rapidinho?’. O que pode ser tão grave que a pessoa não pode digitar com emojis para me acalmar o coração? Enquanto eu não atendo o telefone, penso que a pessoa foi demitida, que precisa de abrigo e eu vou ter que ceder o sofá-cama pra ela morar na minha casa. Nunca acho que é coisa boa. Eu amo áudio! Pode mandar podcast, não ligo. É bom até pra dar desculpa, ganho tempo pra pensar. No telefonema, você é pego de surpresa, fica sem reação. O celular criou uma urgência chata: você tem que atender, não tem como dar a desculpa que estava fora de casa, como na época do telefone fixo. Isso agrava a nossa ansiedade”.
Relação de amor e ódio com o celular
“Não gosto de atender ligação, mas amo redes sociais. Eu acordo e já pego o celular para dar uma conferida no Instagram. Não tenho mais telefone fixo em casa, e meu celular fica no silencioso o tempo todo. Então, ligações, eu só vejo quando já estão perdidas, geralmente. Aí eu mando mensagem de volta. Raramente retorno ligação, só se for confirmação de consulta médica. E todos os meus grupos de WhatsApp estão silenciados. Por um ano. Não dá! É grupo demais! E as pessoas mandam os mesmos memes em todos! A pergunta que fica é: qual é o melhor horário pra sair dos grupos? De madrugada, quando a gente acha que está todo mundo dormindo? Quando percebem, acham que a gente saiu sem querer, e põem de novo. Ai, gente!”.
Baseado em fatos reais
“No ‘CAT BBB’, os áudios são todos verdadeiros, as pessoas realmente mandam as mensagens para eu comentar. O quadro foi criado porque realmente existiu uma Central de Atendimento ao Telespectador na Globo, para onde as pessoas ligavam. Eu nunca telefonei para um serviço desse tipo. Acho que se soubesse o número, teria ligado para saber da Xuxa se a nave realmente voava. Mas na minha época era só cartinha pra Rua Saturnino de Brito”.
Imitações
“Se estou contando uma história, imito o jeito de a pessoa falar e quem está ouvindo dá risada, diz que está igual, me dá vontade de fazer em público. Não fico estudando detalhes, só observo. Algumas pessoas, eu simplesmente sei imitar. Quando criança, eu imitava minhas professoras, meus coleguinhas de classe... Puxei isso da minha mãe. Ela imita todo mundo, de brincadeira. Lembro que depois das reuniões de condomínio ela voltava pra casa e eu e minha irmã pedíamos pra ela fazer o síndico, a vizinha engraçada do terceiro andar... Quando eu percebi, eu estava fazendo o mesmo na escola. A Jade (Picon), eu fiz de primeira, quase sem querer, respondendo à caixinha de perguntas do Instagram”.
Mulher de atitude
“Sempre atraí muitos amigos por causa do meu jeito. Aonde quer que eu vá, saio do lugar com uma nova amizade, pelo menos. Gosto de interagir, conversar, brincar, anoto o contato... Mas, para as paqueras, meu bom humor sempre foi uma questão, assustava. Por um lado, era bom, porque os meninos mais legais, inteligentes e não machistas são os que gostam de mulheres independentes, fortes, destemidas. Na nossa sociedade, uma mulher de atitude, que não fica quietinha esperando que o cara a aborde, é fora da curva. Por que temos que seguir a cartilha dos bons modos, falar baixo ou esperar ser convidada pra sair se os homens podem gritar palavrão, arrotar, soltar pum? Eu nunca me conformei. Sempre fui espontânea, autêntica”.
Vida a dois na pandemia
“Richard é muito divertido! Uma das coisas que mais amo é ele me fazer ter ataques de riso. E é muito, muito amoroso. Preserva amigos desde quando tinha 5 anos de idade, é ligado em família... A gente tem muita coisa parecida: largamos o que estamos fazendo para ajudar os amigos, somos formados em Publicidade, fizemos teatro quando crianças... Ele também tem tiradas ótimas! Mostro os roteiros que estou escrevendo e ele me dá opiniões. A pandemia quase casou a gente. Nós nos conhecemos em dezembro de 2019 e ficamos bem apaixonados, empolgados. Em janeiro de 2020, começamos a namorar. Em fevereiro, viajamos juntos. Quando voltamos em março, já estávamos sofrendo por antecipação, porque a minha rotina de gravações era presencial, em vários dias da semana, no Rio; e o trabalho dele, em São Paulo. Aí veio a pandemia, que parou tudo e nos uniu. Dormindo e acordando junto, a gente se deu tão bem! Se eu tivesse passado esse tempo todo sozinha, teria ficado mal. Richard me deu muita força, me ajudou nas gravações remotas. Agora, é meu empresário”.
Uma nova chance ao amor
“Enfrentar uma separação (do também humorista MarceloAdnet) sendo famosa foi muito dolorido. Passei por traição, exposição, julgamento... Eu queria tomar as decisões com o meu coração, mas parecia que eu tinha que agradar às pessoas. Umas pediam que eu me separasse, outras que eu perdoasse, outras vinham com mentiras e pioravam tudo. Eu, sensível demais, tive que aprender a não levar tão a sério os comentários na internet, pela minha saúde mental. Parece que quem é pessoa pública tem a obrigação de enfrentar isso tudo, mas não. A gente não assina um contrato para aceitar que falem da nossa vida sem reclamar. Se tivesse essa cláusula, eu não aceitaria. Só quero fazer arte, e não ser julgada e virar alvo de polêmicas. Vivi momentos muito felizes nesse meu primeiro casamento e também outros muito difíceis, que eu gostaria que tivessem sido resolvidos debaixo do teto da minha casa. Por carinho aos meus fãs, falo sobre isso para mostrar que a gente cola os pedaços e segue em frente. Eu nunca perdi a fé no amor, sou muito romântica. Pedia a Deus para viver uma outra história a dois, sentia que eu merecia. E a gente atrai o que deseja. O amor vem quando a gente está bem. Não dá pra depositar a cura dos nossos problemas num parceiro. Desejo amor para todo mundo. E agradeço por ter Richard e Pingo na minha vida”.
Amiga do ex
“(Eu e Adnet) somos amigos. Hoje, com mais distanciamento, eu tenho que lembrar que fui casada com ele. É muito louco isso. Ele foi o meu primeiro namorado sério. Ficamos em 2007, começamos a namorar em 2008, casamos em 2010 e nos separamos em 2017. Inicialmente, achei melhor cortar relações, não forçar a amizade. Ficamos distantes por um tempo, mas depois não houve opção, precisávamos gravar juntos a ‘Escolinha do Professor Raimundo’. Foi até uma maneira de lembrar que a gente tem carinho e admiração profissional um pelo outro e que isso não vai morrer. A gente torce, troca mensagem carinhosa desejando boa sorte, elogiando o trabalho. Falo com a família dele também. Está tudo ok”.
Pedido de casamento na Disney
“Foi um sonho ser pedida em casamento no meu lugar preferido no mundo! Walt Disney é um ídolo pra mim, o maior gênio do entretenimento. E a Disneylândia estimula sensações muito boas na gente, de amor à família, de fé nos sonhos... Tudo isso me emociona muito. Eu me vejo não só nas princesas, mas em todos os personagens. A Pequena Sereia é a minha favorita, dispara o meu coração. Ela é corajosa, aventureira, divertida... Vou à Disney todo ano, já fui umas 14 ou 15 vezes, e sempre choro. Meu sonho era trabalhar lá, sinto que faço parte daquele lugar de algum jeito. Parece que vou para me reencontrar, sabe? Eu adoraria casar no parque, mas seria difícil os amigos comparecerem. A nossa vontade é fazer uma superfesta, vamos ver quando a pandemia deixa. E o sonho do Richard seria Luan Santana tocar no nosso casamento. Mas teríamos que vender os apartamentos dos nossos pais para pagar o cachê. Luan, faz um valor amigo (risos)! Se desse, amor, faríamos um Rock in Rio, um Lollapalooza só nosso, com Luan, É o Tchan, Anitta...”.
Maternidade nos planos
“Congelei óvulos e quero muito ser mãe. Se a gravidez rolar naturalmente, na hora em que vier eu vou ficar muito feliz. Se não acontecer, a gente vai usar os óvulos, só não sabemos quando. De repente, no fim deste ano, no ano que vem... Não sei. Só sei que a criança não vai poder mexer nas minhas coisinhas da Disney, só olhar de longe (risos). Vai ficar tudo protegido no acrílico, numa casinha de vidro. Juro, tem partes da minha casa que parecem uma loja de brinquedos. Meu consumismo, hoje em dia, é voltado para coisas que eu sonhava ter, mais nova, e não podia: um livro de Walt Disney supermaravilhoso e caro, uma estátua de colecionador...”.
Ela também fica sem graça
“Vira e mexe eu tenho inseguranças. Fico sem dormir, desesperada, achando que eu não vou saber fazer, com medo, morrendo de vergonha, sem graça... Até fazer e dar certo, eu desestruturo todo mundo. Richard fica desesperado, minha mãe quase acende vela...”.
Nova geração do humor na internet
“Quando eu comecei, meu trabalho só podia ser conhecido através do teatro, indo lá me ver. Aí surgiu o YouTube, os vídeos dos talentos passaram a circular. Hoje, também tem Instagram, TikTok, ferramentas muito poderosas para os artistas se mostrarem na maquiagem, no canto, na dança, na dublagem, no humor... Uma menina que eu sigo e me chama muita atenção é a Camila Pudim. Acho ela muito boa! A Pequena Lô, o Lucas Guedes, o Álvaro, a Gkay também. É muito inspirador eles ganharem o público pela internet. Hoje, se você tem um conteúdo legal, pode conquistar o Brasil inteiro com uma câmera dentro do seu quarto”.
O Brasil tá vendo!
Big Fone
“Um telefonema importante que recebi na vida foi do Amauri Soares, diretor da Globo, em 2013. Ele ligou pedindo meu e-mail e eu achei que era trote, fui irônica. Que vergonha!”.
Anjo
“Minha irmã Fabiana é o anjo da minha vida. No parto dela, minha mãe teve o intestino perfurado e foi aconselhada a não engravidar mais. Mas em todo aniversário e Natal, ela pedia ‘uma irmã chamada Daniela’ de presente. Minha mãe arriscou e me teve, correu tudo bem. Se hoje estou aqui, é por causa da Fabiana”.
Monstro
“O pior castigo, pra mim, é ter que ficar sem ingerir lactose. Eu tenho bronquite, sou muito alérgica desde criança. E os médicos me mandam ficar 45 dias sem chocolate nem queijo. Que sofrimento!”.
Xêpa
“Sempre tive paladar infantil. Hoje, como de tudo. Eu quebraria o pau na xêpa se comessem meu doce”.
Vip
“Fui convidada pela Disney para a pré-estreia do filme ‘Malévola 2’, em Los Angeles, com passagem aérea e tudo. Tirei foto com Angelina Jolie, conversei com ela. Foi meu dia de princesa. Quando conheci Katy Perry também, foi o auge”.
Jogo da Discórdia
“Em família, brigo bastante, grito. Fora de casa, nunca. Se começam a subir o tom comigo, já choro. Tenho medo de desagradar”.
Paredão
“Não dá pra ter um líder contra a vacina. Não concordo com as atitudes do Bolsonaro. Eu o eliminaria”.
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Redação iBahia
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