A semana Turbo no ‘BBB 23’ provocou reviravoltas no jogo dos brothers e sisters. A inesperada formação de um paredão culminou na eliminação de Gustavo no último sábado (25). Decidida pelo público antes do início do reality, a escolha de sua dupla foi determinante do início ao fim de sua trajetória.
A conexão com Key Alves foi além da primeira semana se tornou não só um relacionamento amoroso, como um jogo a dois que perdurou por 40 dias. No programa, o fazendeiro e empresário afirma ter seguido a mesma linha que mantém fora do confinamento ao optar por uma conduta sem conflitos diretos.
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As provas foram pontos altos: ganhou duas lideranças consecutivas e, assim, tirou proveito dos privilégios da central do líder. “Do zero ao cem”, foi, em um único dia, da liderança ao paredão e de volta à liderança. Na montanha-russa do BBB, o mato-grossense se viu na berlinda ao lado de Fred Nicácio e Domitila Barros e, para a surpresa da maioria dos participantes, foi eliminado com 71,78% dos votos.
O ex-brother avalia ter se perdido no game em função de perspectivas internas, mas ainda assim, considera ter feito um bom jogo: “Eu fui bem competitivo nas provas, como eu já havia dito que seria; fui para jogar mesmo. O Brasil foi vendo tudo o que foi acontecendo, mas eu acho que no geral foi uma boa participação”.
Na entrevista a seguir, Gustavo analisa os aprendizados que leva do programa, comenta o futuro de seu relacionamento com Key Alves e destaca quem seriam os integrantes de seu grupo ideal no BBB.
Você passou 40 dias no ‘BBB 23’. Como avalia sua participação no programa?
Eu acho que a minha participação no BBB foi boa. A gente acabou se perdendo um pouco no jogo por causa de informações e perspectivas de dentro da casa, mas eu fui bem competitivo nas provas, como eu já havia dito que seria; fui para jogar mesmo. A parte das provas foi o ponto alto.
Que aprendizados tira dessa experiência?
Eu aprendi que às vezes a gente tem que ser menos omisso, tem que se impor mais em determinadas situações. Temos que tomar cuidado também para não interpretar as coisas de forma errada. Todo mundo erra, mas é bom reconhecermos o nosso erro e nos desculparmos por isso. Eu não entrei ali para magoar nem ferir alguém. O programa foi bom para amadurecer as ideias e ver que o jogo que as pessoas assistem não é fácil, é bem difícil dentro da casa. Então, eu aprendi muita coisa positiva com o BBB.
Apesar de fazer parte de um grupo, você e a Key Alves tiveram uma forte sintonia e acabaram jogando em dupla. Acredita ter seguido a melhor estratégia?
Nós acabamos entrando juntos e houve aquela conexão que todo mundo viu. Algumas duplas deram certo e outras, não. Como nós tivemos uma sintonia, quisemos compartilhar o jogo um com o outro. Em relação ao game, até certo ponto foi legal, embora a gente acabe não percebendo algumas coisas. Foi bom a gente confiar um no outro. A gente acaba se apegando para não ficar sozinho. Ainda assim, a gente não vivia 24 horas juntos. Às vezes, ela conversava com alguém e eu, com outras pessoas.
No programa, você e a Key chegaram a cogitar até casamento. Os fãs de “Guskey” podem esperar um relacionamento após o BBB?
Eu acho que tem que dar tempo ao tempo, esperar ela sair da casa. Quando for o momento de ela sair, a gente vai conversar. Vamos trocar uma ideia aqui fora e ver o que vai acontecer daqui para frente.
Em determinado momento, vocês dois começaram a se afastar dos demais integrantes do quarto Fundo do Mar, porque diziam que já não se identificavam mais com todos. Se pudesse montar seu grupo ideal, qual seria?
Hoje, vendo tudo o que eu vi, se eu pudesse montar um terceiro grupo na casa, seria: eu, Cristian, Key, Amandinha e Sapato.
Você acabou indo ao paredão com duas pessoas do seu quarto: Fred Nicácio e Domitila. Por que acha que foi eliminado nessa berlinda?
Eu acho que algum momento a gente acabou se perdendo no jogo, foi o que pegou mais. Mas eu ainda estou entendendo por que eu saí do BBB agora.
Quando o Cristian traçou a estratégia de se aproximar da Bruna e da Paula para conseguir informações para o grupo, você estava presente. Mas quando todos descobriram, se posicionou contra ele. Qual a sua visão em relação à estratégia do Cristian?
Até certo ponto, estava legal para o grupo, para todo mundo que estava recebendo as informações. Quando o pessoal tocou na parte de envolver sentimento, eu falei que era chato fazer isso com as pessoas, mas continuou... Hoje, vendo aqui de fora, foi ruim ter tido aquele confronto com o Cris de primeiro momento. A gente deveria ter sentado, conversado e se explicado direito. Naquele momento em que a gente se reuniu no quarto, antes da votação, se tivesse deixado claro que não queria mais jogar em grupo, a gente teria mudado totalmente a visão do jogo.
Você e a Key disseram não confiar no Fred Nicácio, mas jogaram junto com ele por um bom tempo. Por que não falou diretamente para ele sobre suas desconfianças e discordâncias no jogo?
A gente gostava mais de falar entre a gente e foi uma estratégia de jogo querer fazer dessa forma. O grupo foi ficando até o final e depois a ideia era que gente fosse se votando entre as nossas prioridades.
Recentemente a Larissa ficou surpresa ao saber que a Key sentia ciúmes de você com ela. Em algum momento sentiu interesse da Larissa por você ou acredita que era apenas uma percepção?
Eu acho que foi só uma percepção errada que aconteceu. Ali na casa a gente acaba criando umas coisas na cabeça.
Seu estilo de jogo não tinha tantos conflitos e você não chegou a ter um embate direto com ninguém, apenas uma discussão breve com a Tina. Também segue essa linha de comportamento na sua vida fora do BBB?
Antes de começar o programa, eu já tinha falado que sou um cara bem tranquilo, não sou muito de discussão, porque isso gera muita coisa ruim.
Você foi líder por duas vezes seguidas no programa. Como isso influenciou sua trajetória na casa?
Não vejo de forma negativa, como algumas pessoas falaram em relação à questão de ter poder. Eu não vi isso porque não mudei nada depois que fui para o líder, sempre fui a mesma pessoa. Porém, a gente consegue ter algumas informações privilegiadas da casa e ver algumas conversas pela central do líder. Eu acho que foi positivo ter ganhado a liderança duas vezes.
Qual foi a sensação de ir da liderança ao paredão e do paredão à liderança em apenas um dia?
É como o Tadeu sempre fala para a gente: ‘Tudo pode acontecer dentro dessa casa’. Eu achei muito legal passar por essa experiência em um dia só, fui de zero a cem bem rápido.
Como foi comemorar o seu aniversário no ‘Big Brother Brasil’?
Foi um momento único e muito especial. Participar com todo aquele pessoal foi muito importante. Aqui fora eu nunca conseguiria fazer isso. O pessoal sempre arrasa nas festas, eles capricham em cada detalhe e fica muito bonito.
Quem acredita ser o jogador mais forte na situação atual do game?
Pensando em tudo o que eu já vi, eu acho que a Key ainda vai dar a volta por cima e continuar na casa.
E para quem fica sua torcida agora?
Para a Key.
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Redação iBahia
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