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O deputado federal Antonio Imbasshy, líder nacional do PSDB, foi o primeiro entrevistado de 2014 do CBN Salvador Primeira Edição, com Emmerson José e Alex Ferraz, e fez duras críticas ao governo do PT, além de analisar a escolha de Jaques Wagner por Rui Costa, para a eleição de outubro. Para o tucano, apesar da escolha de Wagner ter ido de encontro à vontade do próprio PT, a decisão foi a mais acertada para o governador, pois só um amigo para reforçar as ações do petista. “Wagner quer alguém que defenda a sua administração, quer alguém que faça isso, e só um grande amigo dele vai fazer isso. Vai falar das estradas, dos programas sociais, porque tudo isso não existe. E aquelas pessoas que desejarem continuar o governo Wagner com esse marasmo, administração fraca, inépcia, vota nele. A Bahia perdeu posição nacional e está em sexto, oitavo lugar perdendo para Brasília, uma cidade. A economia do estado todo perdeu para uma cidade. A Bahia perdeu prestígio político”, avaliou Imbassahy. Ainda de acordo com o deputado federal, o país hoje vive um momento de desejar mudanças e as últimas pesquisas indicam que 67% não querem mais o PT no governo. “A situação da economia vai influenciar como vem influenciando o eleitor. A economia não está indo bem e não digo isso com alegria”, afirmou.
OposiçãoA oposição ainda não definiu o candidato que vai integrar a chapa, mas Imbassahy contou que no momento certo um dos três nomes principais será escolhido (Paulo Souto (DEM), Geddel (PMDB) e Joaõ Gualberto (PSDB)). “Não tem imposição de ninguém, o que queremos impor é um grande programa de governo para tirar a Bahia do marasmo”, disse.
RoyaltiesO deputado aproveitou para chamar a atenção da população e dos deputados estaduais para que não aprove o projeto de Jaques Wagner que pede a antecipação do orçamento que será destinado para o próximo governador. “Isso é uma imoralidade antecipar recursos destinados ao próximo governador para colocar no governo atual. Ele mandou um projeto de lei para antecipar os recursos dos royalties de 2015 a 2018 para usar agora. A lei de responsabilidade fiscal impede a Antecipação de Receita Orçamentaria (ARO)”, alertou.