Quatro turistas teriam sido agredidos no resort de luxo Vila Galé Mares, em Camaçari (BA), durante o último final de semana. Em entrevista ao portal UOL, a psicóloga Valentina Baldino contou que a confusão teria começado após uma família descumprir as normas de convivência da área da piscina.
O grupo prestou Boletim de Ocorrência e pretende processar o suspeito de agressão, o empresário brasiliense identificado como Leonardo Bruno de Oliveira Freitas. As informações são do portal UOL. A confusão aconteceu na tarde do último sábado (27).
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Segundo relatos das vítimas, a família do suspeito estava visivelmente alcoolizada e descumpriu as normas de convivência pré estabelecidas, como ouvir música alta e não seguir o distanciamento social. Os ânimos se afloraram quando uma criança de 4 anos, filho de Leonardo, passou a jogar água na direção do grupo, que ficou incomodado.
A família alegou, então, que o grupo não gostava de crianças e passou a insultá-los com palavras de ódio. No calor do momento, Valentina contou ao UOL que colocou a mão próxima ao rosto de Leonardo, com o objetivo de afastá-lo. Foi neste momento que o empresário começou dar socos nela e no namorado, Augusto Amorim.
Os outros dois turistas, Bruno Braga Figlioli e Renato Hideki Inque Akiyama, que faziam companhia ao casal, também se machucaram ao tentar apartar a briga.
"Eu levei dois socos no rosto e no olho, tapas, empurrões, bebi muita água da piscina. Não estou conseguindo enxergar direito, estou com muita dor no corpo, na minha mandíbula", relata a psicóloga.
Segundo os quatro turistas, o resort prestou uma assistência precária em relação ao ocorrido. Não havia nenhum segurança ou salva-vidas na área da piscina para intervir na situação e a polícia demorou para ser chamada. Além disso, de acordo com os turistas, o suspeito não foi expulso e continuou frequentando todas as áreas do hotel normalmente.
Em nota enviada ao portal UOL, o Vila Galé Marés classificou o ocorrido como ‘incidente pontual’. “Em relação a este incidente lamentável e absolutamente pontual, nossas chefias e seguranças foram até o local e a polícia foi chamada. Em seguida, foi disponibilizado um carro para que os envolvidos fossem levados à Unidade de Pronto Atendimento mais próxima, rapidamente", diz o comunicado enviado à reportagem.
O Vila Galé também frisou que não compactua com nenhum tipo de violência e que todas as medidas cabíveis foram tomadas na ocasião. “Informamos, ainda, que já estão em curso medidas adicionais de segurança no hotel", completa a assessoria.
Em relação ao andamento da investigação, a assessoria da Polícia Civil informou ao UOL que a 33ª DT (Delegacia Territorial) de Monte Gordo, em Camaçari, está apurando o caso.
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Redação iBahia
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