O terreiro Tuntum Olukotun passou a ser considerado Patrimônio Cultural Material do Estado. O governador da Bahia, Rui Costa, decretou o reconhecimento e tombamento no Diário Oficial da Bahia da quarta-feira (7).
Localizado na Ilha de Itaparica, cidade da Região Metropolitana de Salvador, o terreiro tem o culto mais antigo aos eguns em atuação no Brasil (1850) e desempenha um papel importante para manutenção das tradições do candomblé. Egus é um termo das religiões de matriz africana que designa a alma ou espírito de qualquer pessoa falecida.
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Os estudos para a patrimonialização do terreiro foram produzidos pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), autarquia vinculada à Secretaria de Cultura (Secult-Ba).
Após a conclusão do tombamento, o Ipac encaminhou o material ao Conselho Estadual de Cultura (CEC) para que fosse apreciado e encaminhado à Casa Civil para homologação do Governador.
Para Miguel Roque Filho, Fobaloju Olukotun do terreiro, esse título representa um reconhecimento justo para toda a comunidade. “Somos o terreiro mais antigo ainda em funcionamento em Itaparica e fazemos todo um esforço para mantermos a tradição do culto e da Casa. Estamos muito felizes e gostaria de agradecer aos nossos ancestrais e a luta coletiva de amigos e filhos da Casa e, em especial, ao IPAC”, disse.
O Ipac dispõe de recursos no valor de aproximadamente R$ 100 mil para contratação de projeto de restauração arquitetônica e seus complementares para o terreiro Tuntum Olukotun. O edital para licitação está sendo preparado e será lançado em breve.
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Redação iBahia
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