A técnica de enfermagem Jeiza de Jesus Andrade, 27 anos, foi encontrada morta dentro de casa no bairro de Itapuã, neste domingo (28). Segundo relatos de vizinhos, Jeiza foi vista pela última vez na sexta-feira (26). Jeiza morava sozinha e o corpo dela foi encontrado por familiares por volta das 10h, na Travessa Luiz Viana Filho, em Nova Brasília de Itapuã. De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito de ter matado a técnica é o namorado, o mecânico Marcos Aurélio da Conceição Machado, 25 anos, e um pedido de prisão preventiva contra ele já foi expedido. Ainda segundo a polícia, a causa da morte foi asfixia e espancamento.
Segundo relato de uma vizinha, o casal participou de uma festa na sexta-feira juntos e saíram depois de uma discussão. “Eles sempre discutiam baixo. Marcos disse 'eu vou aqui e volto' e eles foram pra casa dela. Cerca de meia hora depois, ele passou sozinho pra casa, bebeu ainda um uísque foi pra casa, pegou o carro e passou em alta velocidade e sumiu”, afirmou. Vizinho de Jeiza há três anos, o coordenador de inventário Miguel Borges, 26 anos, contou que a prima da técnica foi procurar por ela ontem porque desconfiou do desaparecimento do casal. Ao chegarem na porta da casa da jovem, a janela estava entreaberta, e eles viram que o ventilador estava ligado. O vizinho e outras duas pessoas arrombaram a porta e encontraram o corpo de Jeiza em cima da cama, com um lençol amarrado no pescoço e com ferimentos nos pulsos. A polícia foi acionada e o corpo foi removido no fim da manhã de domingo. De acordo com a Polícia Civil, a morte foi causada por asfixia e espancamento. “Foi muito chocante ver aquilo, eu nunca vi um caso desse aqui na rua. Ela era trabalhadora”, lamentou Miguel. Jeiza trabalhava há quatro anos na Unidade de Pronto Atendimento de Roma, e tinha plantão no sábado (27). Como não costumava faltar, uma colega de trabalho chegou a ir procurar por ela na rua no mesmo dia, segundo relato de uma vizinha, que não quis se identificar. Ainda de acordo com ela, essa colega teria recebido uma mensagem de texto do celular de Jeiza na madrugada do sábado (27). “Uma amiga dela que trabalha no mesmo lugar que ela, recebeu uma mensagem no celular dela na madrugada de sábado dizendo: 'vou dormir na casa de uma prima, de lá vou para o trabalho', mas não apareceu. Ela veio aqui no sábado para procurar”, contou. Marcos morava a poucos metros da casa de Jeiza. A reportagem do CORREIO foi até o local, mas ninguém da família do mecânico quis falar sobre o assunto. O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo de Jeiza foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) para o município de Jequié, na manhã desta segunda-feira (29).
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Redação iBahia
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