O homem suspeito de matar a tiros o jogador de futebol Felipe Rocha de Sá Nunes, de 19 anos, durante uma festa após os resultados das votações, em Juazeiro, no norte da Bahia, foi preso nesta sexta-feira (4).
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, que não teve o nome divulgado, teve mandado de prisão cumprido no município. Ele já havia sido identificado e segue sob investigação.
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Conforme a polícia, o homem teria cometido o crime depois de uma discussão com a vítima. O ataque aconteceu na última segunda-feira (31).
“Apuramos que Felipe estava acompanhado de um amigo, quando houve a discussão. O autor sacou a arma e efetuou um disparo contra a vítima”, explicou o titular da unidade Delegacia de Homicídios (DH) de Juazeiro, delegado Thiago Chaves de Oliveira Pessoa.
Segundo a polícia, durante o interrogatório, o investigado confessou o crime, justificando legítima defesa. “Ele alegou que a vítima teria tentado agredi-lo com uma garrafa e disse que portava arma de fogo por já ter sido ameaçado por traficantes da região”, pontuou o delegado, acrescentando que as informações estão sendo apuradas.
Ainda conforme a polícia, o outro envolvido na ação criminosa já foi identificado e está sendo procurado. Com o cumprimento da ordem judicial, o homem passou por exame de lesão corporal e está à disposição da Justiça.
Caso
O homicídio aconteceu em uma grande avenida de Juazeiro, local onde as pessoas se reuniram para comemorar o resultado das eleições. De acordo com o pai do jogador, Maurício de Sá Nunes, o jovem não tem um partido político de preferência e foi até o local apenas para se divertir com os amigos.
Ainda segundo ele, testemunhas no local contaram que houve um desentendimento entre dois grupos de jovens.
“O tiro foi no peito e atingiu o pulmão dele, não foi morte instantânea. O socorro foi demorado e ele agonizou. Os amigos que estavam próximos, com a confusão, foram embora do local. Ele ficou só”, contou o pai do jovem.
A vítima, que jogava na Sociedade Desportiva Juazeirense, chegou a ser socorrida para o Hospital Universitário de Petrolina, onde morreu.
Maurício também afirma que estava em outra cidade quando recebeu a notícias do hospital, onde o jovem foi socorrido, por meio de um aplicativo de mensagens. Ele disse que a família e os amigos ficaram arrasados com a morte de Felipe.
“A família esta toda arrasada. Nós estamos apreensivos, queremos notícias sobre o que aconteceu. O que percebemos é que a vida está banalizada, muita arma nas mãos de pessoas erradas”, desabafou o pai do jovem.
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Redação iBahia
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