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Suspeito de matar funcionário de empresário é identificado

Homem seria ouvido pela polícia no dia que foi morto

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Redação iBahia

08/03/2022 às 21:16 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:28 - há XX semanas
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Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Civil anunciou que identificou o suspeito de matar o funcionário de um empresário encontrado morto dentro uma pousada de luxo, no dia 25 de fevereiro deste ano. O crime aconteceu no último domingo (6), no distrito de Camassandi, município de Jaguaripe, região do baixo sul da Bahia. As informações são do g1 Bahia.

"Nós identificamos uma parente dele [do suspeito] que tinha estado com Billy [apelido da vítima] na noite anterior e consegui levar lá para a delegacia, ouvi ela bastante, ela confessou que esse parente dela teria comprado droga com Billy, teriam saído juntos e não mais retornaram", disse o delegado Rafael Magalhães.

"Nós vamos empreender diligências no sentido de capturar esse elemento para que ele possa esclarecer os fatos".

Ainda segundo o delegado Rafael Magalhães, a vítima, identificada como Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, era amigo e "braço direito" de Leandro Silva Troesch.

Antes de ser encontrado morto, ele chegou a ser ouvido uma vez, mas prestaria novo depoimento na segunda-feira (7).

"A gente investiga a relação do Marcel com tráfico de drogas e não descarta que a morte dele tenha sido causada por isso, mas também não deixamos de investigar a possibilidade de queima de arquivo", disse o delegado.

A Polícia Civil também investiga o sumiço da viúva do empresário, Shirley da Silva Figueiredo.

O casal foi condenado por crimes de sequestro e extorsão ocorridos em 2001. Na época, eles foram ajudados por comparsas e conseguiram R$ 35 mil pelo resgate. Leandro foi condenado há 14 anos de prisão e Shirley a nove.

Leandro e Shirley chegaram a cumprir pena no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, mas atualmente estavam em prisão domiciliar.

Considerada uma testemunha importante na morte do empresário, Shirley não poderia ter deixado a cidade. A Polícia Civil conseguiu a prisão preventiva dela, que é considerada foragida da Justiça.

Ainda de acordo com a polícia, uma segunda testemunha pode ser importante nas investigações das mortes do empresário e do funcionário: uma mulher chamada Maqueila, que esteve presa com Shirley. Ela responde por oito inquéritos e trabalho na pousada do casal.

"Não sei se ela tem envolvimento na morte de Leandro. Eu não posso precisar isso até porque nós trabalhamos nessas duas linhas de investigação: do suicídio e do homicídio", contou o delegado.

"Eu vou investigar pra saber se ela tem envolvimento até porque ela não se dava bem com Leo, mas eu continuo com as investigações".

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