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BAHIA

Seca afeta 90 municípios baianos; mais quatro em emergência

Estiagem tem causado desabastecimento de água potável nos municípios, além de prejuízos à agricultura e pecuária

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Redação iBahia

07/10/2016 às 15:10 • Atualizada em 31/08/2022 às 18:26 - há XX semanas
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Com a falta de chuva, 90 municípios da Bahia continuam em situação de emergência, principalmente na região do Semiárido do estado. Do total, 81 tiveram emergência reconhecida pelo Ministério da Integração, que divulgou nesta sexta-feira (7) o reconhecimento de mais quatro cidades, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.
A publicação, no Diário Oficial da União, inclui as cidades de Iraquara - Chapada Diamantina - Livramento de Nossa Senhora - Sertão Produtivo – Poções - região de Vitória da Conquista - e Santa Maria da Vitória - Bacia do Rio Corrente (afluente do Rio São Francisco). A portaria 181 contempla as cidades citadas para recebimento de auxílio, como caminhões-pipa.
Apesar da chuva dos últimos dias, em alguns pontos do estado a situação continua de emergência, já que a precipitação foi mal distribuída, o que não alterou o nível de água nos reservatórios e nos rios que abastecem as cidades. Segundo a Superintendência de Defesa Civil da Bahia (Sudec), desde o início do ano, 277 municípios foram homologados pelo estado, 109 reconhecidos pelo governo federal, o que totaliza 3,3 milhões de pessoas.

				
					Seca afeta 90 municípios baianos; mais quatro em emergência
Algumas cidades já saíram da situação de emergência e, atualmente, 90 continuam nessa condição. Reconhecidos pelo governo federal, são 81 municípios, cuja população soma cerca de 1,5 milhão de pessoas, atingidas pela seca.
A maioria dos municípios em situação de emergência é atendida pela Operação Pipa, do Exército Brasileiro, com recursos do governo federal. No entanto, os mroadores de Canudos, Cansanção, Chorrochó, Curaçá, Iramaia, Lagoa Real, Maracás, Quinjingue, Saúde e Uauá são atendidos por carros-pipa, em convênios com a Sudec.
A estiagem tem causado desabastecimento de água potável nos municípios, além de prejuízos à agricultura e pecuária em algumas regiões, sobretudo no Semiárido. Segundo a Sudec, a situação incomum foi enfrentada pelos municípios do Sul e do extremo Sul baiano, desde 2015, com pouca ocorrência de chuva.

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