Um sargento da Polícia Militar está sob investigação do Ministério Público da Bahia por suspeita de abuso sexual contra uma adolescente, na cidade de Teodoro Sampaio, a cerca de 100 km de Salvador. A vítima estuda em uma escola cívico-militar do município, que era coordenada pelo homem.
O caso chegou ao conhecimento do MP-BA depois que o Conselho Tutelar de Teodoro Sampaio denunciou Nivaldo Guedes dos Santos. A entidade reuniu provas contra o sargento, que foram suficientes para o órgão estadual instaurar um processo contra ele. As informações são do g1, que procurou o suspeito para comentar a situação, mas não obteve resposta.
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Recentemente, Nivaldo ocupou o cargo de assessor especial da Prefeitura de Teodoro Sampaio. No entanto, o PM foi exonerado na última sexta-feira (4).
De acordo com a assessoria da prefeitura, foi ele o responsável pela implementação do ensino cívico-militar no município, por ter "expertise" no assunto, já que é sargento. Como já ocupava o cargo comissionado de assessor especial da prefeitura, Nivaldo acabou designado para a coordenação da escola.
A suspeita é de que ele se aproveitava da posição de diretor disciplinar que ocupava na unidade para abordar adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Apenas um caso é investigado pelo MP-BA, que vai apurar se ele oferecia produtos como cestas básicas, em troca do suposto ato sexual.
A família da adolescente fez a denúncia junto ao Conselho Tutelar, que informou ao órgão estadual sobre o caso. Ao g1, o MP-BA informou que não dará detalhes sobre o caso, já que a vítima é menor de idade.
O g1 procurou a Polícia Militar, para saber se a corporação tem conhecimento do caso e se afastará o sargento das atividades, mas ainda não obteve resposta. A assessoria da prefeitura informou que secretários do município prestaram depoimentos ao MP-BA, e que a gestão não teve acesso ao conteúdo das investigações, que corre em segredo de justiça.
Ainda em conversa com o g1, a assessoria informou que não abriu procedimento para apurar as condutas de Nivaldo, porque para fazer isso teria que mantê-lo no cargo comissionado, e a prioridade era exonerá-lo das funções.
Redação iBahia
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