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BAHIA

Resultados de 2011 indicam queda de 4,1% na indústria baiana

Não só a indústria, mas a economia estadual sofreu retração no ano passado

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06/01/2012 às 10:22 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:48 - há XX semanas
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A produção da indústria de transformação baiana engatou marcha a ré em 2011 e ainda não conseguiu pisar no freio. De janeiro a outubro do ano passado, o setor teve queda de 4,4%, apontam os dados divulgados até agora pelo IBGE. Ao final de 2011, a indústria baiana deve ter encolhido 4,1%, segundo estima a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). Não só a indústria, mas a economia estadual como um todo sofreu retração no ano passado, a julgar pelas análises preliminares da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Para os técnicos da autarquia, a economia baiana correu abaixo da brasileira em 2011, e o Produto Interno Bruto (PIB) do estado fechou o ano com crescimento de 2,5%, ante 2,8% do país. As causas do mau resultado são, em boa parte, as mesmas que fazem o Brasil figurar como o país que menos cresceu entre os emergentes: redução da demanda internacional por bens industriais e commodities minerais e agrícolas, por conta da crise europeia e da desaceleração da economia chinesa; câmbio valorizado, que inibe as exportações e facilita a entrada de importados; importações predatórias, baixo investimento em infraestrutura, alta carga tributária e baixa produtividade. No caso da Bahia, porém, o apagão ocorrido em fevereiro, que paralisou o Polo Petroquímico de Camaçari, e deficiências locais contribuíram para agravar o quadro. Ao analisar as perspectivas da economia baiana para 2012, o presidente da Fieb, José de Freitas Mascarenhas, voltou a destacar os problemas de infraestrutura, em especial a necessidade de modernização dos portos do estado, “que ainda estão no século passado”. O tema foi amplamente debatido nos seminários da Agenda Bahia, nos meses de agosto e setembro do ano passado, inclusive com acenos do poder público no sentido de equacionar rapidamente o problema. Até agora, porém, nada aconteceu. A partir do quadro atual e das perspectivas que se apresentam, a Fieb fez um prognóstico de como deverá se comportar a indústria baiana em 2012. O segmento que deverá crescer mais, segundo a entidade, é o de construção civil, impulsionado pelo aumento das obras de infraestrutura do PAC, das concessões e dos investimentos para a Copa de 2014. O segmento automotivo é outro avaliado como promissor, devido ao lançamento pela Ford de um novo modelo global, o que deverá estimular as vendas. Do mesmo modo, a área de alimentos e bebidas seguirá com resultados favoráveis. Com previsão de queda, aparece Celulose e Papel, devido ao agravamento do cenário internacional. Os segmentos de refino do petróleo e produção de álcool, químico e petroquímico e metalurgia básica deverão permanecer estáveis.

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