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Quer ser pesquisador? Está aberta a temporada para Iniciação Cien

O principal objetivo da iniciação científica é despertar vocações e incentivar novos talentos

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02/04/2013 às 8:01 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:55 - há XX semanas
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Abril marca o início do período de inscrições nos editais para obtenção de bolsas de iniciação científica e tecnológica que são oferecidas por agências de fomento como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). A iniciação científica é o portão de acesso ao mundo da pesquisa e da investigação e tem como principal objetivo despertar vocações e incentivar novos talentos entre estudantes do ensino médio e da graduação. São três, os principais programas com editais abertos: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, nas modalidades graduação (PIBIC) e ensino médio (PIBIC Jr) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), este último operado apenas pelo CNPq.
Podem participar instituições públicas, comunitárias ou privadas, com ou sem curso de graduação
As bolsas são concedidas às Instituições de Ensino, através de um sistema de cotas institucionais e estas, mediante critérios estabelecidos pelas agências de fomento realizam o recrutamento e seleção dos bolsistas entre seus pesquisadores e alunos. Os estudantes tornam-se bolsistas a partir da indicação dos orientadores. Podem participar do Programa instituições públicas, comunitárias ou privadas, com ou sem curso de graduação, que efetivamente desenvolvem pesquisa e possuem infra-estrutura para tal fim. Quanto aos orientadores, devem ser pesquisadores com nível mínimo de mestrado, preferencialmente doutores, vinculados às IES cotistas e que possuam projetos de pesquisa em andamento. Para ser bolsista, é preciso que os candidatos estejam regularmente matriculados em cursos de graduação da IES cotista, nos casos do PIBIC e PIBITI ou no ensino médio da rede pública, no caso do PIBIC Jr. Também é exigido que o estudante tenha disponibilidade para se dedicar integralmente às atividades de pesquisa, ou seja, não pode ter vínculo empregatício durante o gozo da bolsa. Adicionalmente, em função da própria competição que se estabelece por essas vagas, os pesquisadores podem utilizar outros critérios de seleção dos candidatos indicados para concorrer ao processo, a exemplo da média acumulada do aluno ou do desempenho em alguma matéria ou área específica, se isso for relevante para a pesquisa que será desenvolvida.
"A remuneração não é a recompensa que deve ser buscada nestes programas"
As bolsas variam entre R$ 100,00 (PIBIC Jr.) e R$ 400,00 (PIBIC/PIBITI), duram 12 meses e, a depender do desempenho do bolsista, podem ser renovadas. São valores inferiores aos oferecidos pelas vagas de estágio em algumas áreas mas, definitivamente, a remuneração não é a recompensa que deve ser buscada pelos possíveis interessados nestes programas. A oportunidade de integrar um grupo de pesquisa, de aprender a pesquisar na prática e ver os resultados de seu esforço publicados e divulgados para toda a comunidade científica, é o que deve ser levado em consideração. A iniciação científica pode representar o ingresso para o mestrado e o doutorado, enfim, para a carreira acadêmica. Para aqueles que se candidatam e não são selecionados, ainda há a possibilidade de aderir à atividade voluntariamente. O voluntariado também é muito bem avaliado e serve como um diferencial para uma futura segunda candidatura. A disposição para fazer ciência sem receber nada em troca está no DNA do verdadeiro pesquisador. Se você se interessou por essas possibilidades e a ciência é o seu futuro, procure os editais da FAPESB e do CNPq no site de sua universidade. Há um mundo de descobertas aguardando por você. Pesquisador Requisitos: cursar graduação, e dedicar-se integralmente às atividades acadêmicas e de pesquisa. Condições de participação: procure, em sua área de interesse, um pesquisador que esteja disposto a integrá-lo em sua pesquisa e a orientá-lo. Leia as colunas anteriores: A balança dos empregos sempre muda Empregabilidade: Do que o mercado precisa?
Profa. Dra. Carolina Spinola E-mail: [email protected] Consultora da Área de Negócios da ValoRH. Administradora, com mestrado em Administração e Doutorado em Geografia, com ênfase em Desenvolvimento Regional. Professora Universitária e Coordenadora de Curso de Pós-Graduação.

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