Professores da rede municipal da cidade de Feira de Santana, localizada 100 quilômetros de Salvador, ocupam a sede da Secretaria de Educação (Seduc), nesta quarta-feira (3), como parte do calendário de luta da categoria por reajuste e pagamento integral dos salários .
Os profissionais, organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), ainda estão na Seduc, à espera da secretária de educação Anaci Bispo Paim. Conforme calendário estruturado pela APLB, a manifestação começou às 9h, mas segundo Marlede Oliveira, diretora do órgão em Feira de Santana, não há previsão para que os profissionais deixem o local.
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Ainda segundo ela, os professores da rede municipal estão recebendo salários parcelados desde o início do ano. "O calendário fecha dia 28 e nesse dia é pago parte do salário, mas não se sabe quando vamos receber a outra parte. Isso tem acontecido todo mês", pontuou a diretora ao iBahia. Além disso, ela afirma que os professores tiveram seus salários suspensos em 2020, durante a pandemia, e ainda não tiveram essa quantia devolvida.
Ela destaca ainda que o reajuste salarial da categoria, definido pelo Ministério da Educação em janeiro deste ano, ainda não foi posto em prática até agora. Os professores exigem um reajuste salarial linear de 33,21%, aprovado em 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entretanto, no dia 17 de janeiro de 2023, o atual ministro da educação Camilo Santana, assinou uma portaria que definiu um reajuste de 15% no piso salarial da categoria. A medida leva em consideração a carga horária de 40 horas semanais e representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio.
A APLB de Feira prevê mais uma manifestação para quinta-feira (4), também às 9h, em frente ao Fórum Desembargador Filinto Bastos. Essa ação pretende cobrar celeridade das autoridades nos processos dos Precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental Fundef, assim como o pagamento integral dos salários. Também fazem parte das pautas cobradas a alteração de carga horária, a devolução dos salários cortados na pandemia e o reajuste salarial.
Redação iBahia
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