Os médicos que atendem através do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv) iniciaram paralisação das suas atividades desde a quarta-feira (6). Em nota, o Sindicato dos Médicos da Estado da Bahia (Sindimed-BA), explica que a categoria reivindica reajuste nos valores pagos pelo plano, o que de acordo com o grupo não ocorre desde 2015; além de fim da política de cotas financeiras; e pagamento de honorários feito diretamente aos médicos, sem intermediação dos hospitais. Ainda de acordo com Sindicato dos Médicos da Estado da Bahia (Sindimed-BA), apenas os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos pelo plano, já os serviços eletivos estão suspensos.
O Planserv informou que adotará todas as medidas cabíveis para que sejam cumpridos os contratos com as entidades de saúde, "garantindo o atendimento aos beneficiários, sem nenhum custo extra". Em nota, o plano explicou ainda que os hospitais e clínicas tem obrigação contratual de atender as pessoas que têm o plano.
Ainda segundo o Planserv, é mantido a relação contratual apenas com as entidades de saúde - clínicas, hospitais e laboratórios-, sem vínculo direto com profissionais liberais. Ainda segundo o plano, todas as medidas cabíveis serão adotadas para que sejam cumpridos os contratos com as entidades de saúde, garantindo o atendimento aos beneficiários, sem nenhum custo extra.
Em janeiro de 2019, os médicos anestesistas que atendem pelo plano iniciaram paralisação. Após reuniões entre representantes da categoria e o plano, o Sindimed informou que todos os esforços foram tentados pelos médicos, em busca uma negociação que pudesse atender às reivindicações apresentadas em diversas oportunidades. Cerca de 500 mil beneficiários do Planserv, do sistema eletivo, que não inclui urgência e emergência, estão sem atendimento na Bahia.
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Redação iBahia
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