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PF faz operação para prender suspeitos de esquema de fraude no INSS na Bahia

Três mandados de prisão preventiva são cumpridos em Camaçari e Dias D'ávila, na região metropolitana de Salvador. Esta é a terceira fase das ações que investigam o grupo

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Redação iBahia

24/08/2022 às 9:34 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:38 - há XX semanas
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					PF faz operação para prender suspeitos de esquema de fraude no INSS na Bahia
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (24) para cumprir três mandados de prisão preventiva contra suspeitos de um esquema de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nas cidades de Camaçari e Dias D'Ávila, na região metropolitana de Salvador.

De acordo com a Polícia Federal, que coordena a ação, em conjunto com o Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (NUINT-BA/MPT) do Ministério do Trabalho e da Previdência, a operação constitui a terceira fase da Heterônimo.

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As investigações se iniciaram no ano passado e levaram às prisões, em junho, de duas pessoas em flagrante, no interior de uma agência bancária da capital. Na época, foi impedido o saque de cerca de R$ 30 mil referente a um benefício do INSS fraudulento.

Ainda no bojo da presente investigação, mais três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos meses de setembro de 2021 (Operação Heterônimo - Fase I) e dezembro de 2021 (Operação Heterônimo - Fase II), corroborando os indícios de autoria e materialidade em desfavor dos investigados.

Segundo a PF, as investigações demonstram que os fraudadores operam criando segurados fictícios, usando documentação falsa, e recrutando idosos para funcionarem como dublês, a fim de obter vantagens indevidas junto ao INSS/bancos.

Os envolvidos poderão responder por diversos crimes, dentre eles integrar associação criminosa (art. 288 do CPB), estelionato previdenciário (art. 171, §3º do CPB), falsificação de documento público (art. 297 do CPB) e uso de documento falso (art. 304 do CPB), com penas que, se somadas, podem chegar a mais de
25 anos de prisão.

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