Foto: Divulgação
Cerca de 26 aves silvestres foram resgatadas na manhã desta quarta-feira (30), em uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal na Bahia e de policiais militares da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA).
A ação ocorreu em um trecho do município de Eunápolis, no extremo sul baiano. Por volta das 11h, os policiais faziam fiscalização em frente a unidade operacional da PRF quando abordaram um caminhão SCANIA que tracionava um semirreboque do tipo baú.
Durante uma fiscalização a cabine do veículo, os policiais encontraram 26 aves presas em sete gaiolas sujas. Os animais estavam aglomerados, com pouca respiração, mobilidade e descanso para os pássaros. Além disso, segundo informações da polícia, a higienização era precária e a temperatura elevada.
Os pássaros resgatados são da espécie popularmente conhecidas por papa-capim e coleirinho. Só quatro animais possuíam as anilhas que são fornecidas pelo órgão ambiental, e são colocadas nos pés dos pássaros quando ainda filhotes. As anilhas possuem, inclusive, uma numeração que podem ser rastreadas na fiscalização.
O motorista de 42 anos relatou que trabalha para uma empresa prestadora de serviços para os Correios. Ele informou que comprou . Ele informou que comprou os animais na cidade de Teixeira de Freitas e disse que pretendia revendê-los na capital baiana com um lucro superior a 200%.
O homem também não apresentou a guia do Sispass e nem a Guia de Tráfego Animal da Defesa Agropecuária, documentos que são obrigatórios para o transporte de animais silvestres regularizados.
O caso configura crime ambiental e receptação de animal. O motorista foi apresentado à Delegacia de Polícia Civil para procedimentos cabíveis.
As aves ficaram sob os cuidados da CIPPA e quando estiverem aptas, serão devolvidas ao seu habitat natural.
Em nota, os Correios afirmaram que "atuam em conjunto com os órgãos fiscalizadores para prevenir o tráfego de itens proibidos por meio do serviço postal".
A empresa disse ainda que "sobre a eventual participação de empregados e terceirizados, tem adotado, de imediato, todas as medidas administrativas que os casos requerem. Os Correios consideram inaceitável a conduta de quaisquer indivíduos, empregados ou terceirizados, que esteja dissociada dos padrões e valores defendidos pela companhia".
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Redação iBahia
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